Portalegre: Alunos vivem «dia inesquecível» em encontro que «fica na memória»
Cerca de três centenas de alunos participaram no «Dia da EMRC» da Diocese de Portalegre-Castelo Branco
Vieram das escolas de Abrantes, Sertã, Oleiros e Vila de Rei e juntaram-se aos anfitriões da fé, a Escola Secundária Mouzinho da Silveira para um encontro “reflete de fé, emoção e partilha”.
“Há momentos que ficam gravados na nossa memória, não apenas pelo que vivemos, mas pelo que significaram para a nossa caminhada. Estas atividades são momentos de crescimento, onde cada uma nos impulsiona a seguir em frente como Peregrinos de Esperança”, explica ao EDUCRIS Maria Leonor Figueira, aluna do 12º ano e que este ano pertenceu a organização da iniciativa.
“Para mim, jovem do 12º ano, que fiz parte da organização é maravilhoso ver tantos jovens unidos pela mesma fé. A verdade é que tudo o que se dá termina restituído de outra forma, e sem dúvida que no final todos cresceram, aprendendo a escutar, aconselhar e amar de forma mais completa”, explicita.
Chegados a Portalegre os alunos foram acolhidos no seminário local por António Luís, diretor do Agrupamento de Escolas do Bonfim, assim como por Fermelinda Carvalho, presidente da Câmara e D. Antonino Dias, bispo Portalegre-Castelo Branco.
Daí seguiram para a Sé de Portalegre, com a cruz peregrina, num “momento com profundo simbolismo” não apenas por transportarem consigo o “símbolo religioso maior do cristianismo”, mas por que nele estava expressa “as intenções de cada um”. Já na Sé da cidade, e após alguns momentos de silencio e introspeção os alunos escutaram D. Antonino Dias desafiar cada um ao caminho “com coragem e confiança”.
“A graça do Jubileu reavive em nós, Peregrinos de Esperança, o desejo dos bens celestes e derrame sobre o mundo inteiro a alegria e a paz do nosso Redentor”, disse.
Ainda antes do almoço os mais de trezentos alunos rumaram ao Mercado Municipal de Portalegre para um tempo de convívio e celebração.
“No final do dia sentimos um coração renovado, uma fé fortalecida e a certeza de que a caminhada não termina aqui. Pelo contrário, este foi apenas o começo de uma missão que cada um continuará a levar adiante nos seus gestos, nas suas palavras e na sua vida”, completa a estudante.