Viana do Castelo: Professores de EMRC conhecem projeto «incríveis pessoas comuns»
Reunião geral apresentou o Jubileu dos Jovens e do Mundo educativo, e contou com a apresentação de um projeto de intervenção escolar
Os professores de Educação Moral Religiosa Católica (EMRC), que lecionam na área geográfica da Diocese de Viana do Castelo, participaram, no passado dia 8 de fevereiro, na segunda reunião geral no Centro Pastoral Paulo VI, em Darque,
Dos trabalhos, que contaram com uma análise à “estatística, os concursos de professores, a apresentação das atividades nacionais e diocesanas assim como informações sobre o Jubileu dos Jovens e o Jubileu do Mundo da Educação», destaque para a apresentação do projeto «Incríveis Pessoas Comuns».
“Este é um projeto que aprofunda os laços das comunidades procurando promover um ambiente de respeito e colaboração”, explica ao EDUCRIS Maria José Porto Soares Cerqueira, diretora do Secretariado Diocesano da EMRC.
Na apresentação Vasco Amorim Araújo, autor do projeto lembrou que “os afetos são emoções e sentimentos que influenciam as relações interpessoais, por isso podem e devem ser trabalhados na escola”, pois “é aí que se estabelecem as primeiras relações sociais”.
“A psicologia e os afetos cultivados através da escola fortalecem os laços da comunidade e promovem um ambiente de respeito e colaboração, onde as experiências da vida das pessoas mais velhas encontram lugar como sementes de sabedoria enriquecendo a nossa própria experiência social e existência plural”, afirmou.
Para o autor do livro homónimo é fundamental “reforçar o papel da escola na construção das sociedades” e lembrou que o projeto “tem como objetivos valorizar e dar visibilidade a pessoas anónimas com vidas extraordinárias, criando um legado inspirador para futuras gerações”.
“Pretendemos, com este projeto, promover uma visão inclusiva e infoinclusiva do envelhecimento” que passa pelo “estimular o contacto intergeracional, preservar as tradições e as culturas locais, vividas na primeira pessoa, combater o idadismo e beneficiar as instituições do terceiro setor, destacando o papel positivo e cada vez mais transparente relativo ao trabalho que realizam diariamente”, completou.