Porto: «O professor de EMRC materializa os princípios do perfil do aluno», Carlos Menesses Moreira
Mais de duas centenas de docentes são esperados na reunião de inicio de ano promovida pelo Secretariado da EMRC da Diocese do Porto (SDEMRC – Porto)
São mais de 45 mil alunos inscritos na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) em toda a área coberta pela Diocese do Porto. Num universo de quase 90 mil o ano letivo começa, para a disciplina de EMRC, com uma reunião geral onde “os vários professores vão partilhar as boas práticas do trabalho nas escolas” e se pretende “lançar uma rede comum entre as várias instituições de ensino”.
“Esta reunião inicial costuma ser muito participada pelos docentes. Contamos hoje com cerca de 239 docentes em escola estatal e mais 48 em escolas particulares católicas. Esta primeira reunião do ano quer ser lugar de encontro, partilha e momento de gerar e aprofundar redes de trabalho”, explica ao EDUCRIS o diretor do SDEMRC – Porto, Carlos Menesses Moreira.
Consciente do potencial da disciplina, que tem na região “uma taxa de 50% de inscrição”, o responsável dá conta do “papel do docente de EMRC nas escolas”, e da “sua integração nas diversas realidades”.
“Temos casos de grande sucesso na integração dos docentes de EMRC na escola. Estes professores emprestam um contributo significativo aos projetos escolares e isso nota-se no plano de atividades, nos órgãos de direção de escola, na relação com a comunidade educativa. Penso que faz parte do ADN da EMRC e do docente da EMRC este autêntico gerar de pontes e o olhar atento às necessidades”, desenvolve.
Com 4 regiões diferentes e 24 concelhos a realidade educativa é “extensa, expressiva e apresenta muitas particularidades”.
“É um universo muito extenso, expressivo, e com particulares muito próprias. Vamos juntar os docentes por regiões, em clima de partilha de boas práticas, de disseminação de atividades, para que possam criar redes de apoio, suporte e interação que permita às escolas próximas, ou com particulares similares, trabalhar em comunidades educativas alargadas”.
Para Carlos Meneses Moreira os ‘ecos’ que chegam das várias escolas atestam que o docente de EMRC, com o seu perfil próprio, “é uma mais-valia às comunidades educativas e no momento certo acaba por ser reconhecido como alguém que materializa os princípios constantes no perfil do aluno, e nos documentos orientadores das próprias escolas”, desenvolve.
No novo ano letivo o SDEMRC do Porto vai ainda apresentar “o Plano Diocesano de Pastoral”, subordinado ao tema «Peregrinos de Esperança, com todos e para o bem de todos», que mostra “preocupação do bispo diocesano em integrar e fazer proximidade, uma ideia de colegialidade e a sinodalidade”.
Um outro destaque do encontro da tarde de sábado, vai para o Jubileu da Esperança com destaque para o Jubileu da Educação, onde se vai dar a conhecer a «EMRC, sinal de esperança o mundo educativo».
Para março de 2025 está já agendada uma nova formação, onde os docentes vão aprofundar os desafios do «Pacto Educativo Global», proposto pelo Papa Francisco sob o mote «Pacto educativo global para a edificação de uma Casa Comum».