Viseu: EMRC «mais próxima» dos alunos e «com redes de boas práticas»

Iniciativa realiza-se a 2 de outubro no seminário maior da cidade beirã e aposta numa "nova forma de trabalho em equipa"

Os professores que lecionam a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica vão procurar encontrar “novos caminhos através da sinodalidade”.

“O tema deste encontro está em linha com a nota pastoral para a Semana Nacional da Educação Cristã e com a preparação que é pedida pela Igreja a respeito do próximo sínodo dos bispos”, revela ao EDUCRIS o professor Davide Costa, responsável pela MRC na Diocese de Viseu.

O tradicional encontro de início de ano letivo, subordinado ao tema «EMRC e Pedagogia Sinodal», vai lançar o novo ano letivo, apresentado “reformulações no modo como trabalhamos na EMRC, quer nas escolas, quer nas sinergias que geramos uns com os outros e com as próprias comunidades escolares e cristãs”, revela o responsável.

“Precisamos de trabalhar mais em rede e a pandemia mostrou-nos isso mesmo. Numa disciplina de relação pessoal entre o docente e os alunos, a covid-19 expor esta fragilidade. Desejamos que os docentes estejam mais presentes na própria comunidade cristã, marcando presença em reuniões aciprestais, e que funcionem em rede de modo a podermos fazer um acompanhamento ainda mais próximo do percurso escolar dos alunos”.

Nos trabalhos do próximo dia 2 de outubro está já prevista “uma primeira reunião” onde se vão “delinear estratégias e modos de proceder” para o presente ano letivo.

Para Davide Costa a realidade da EMRC na Diocese continua “viva”, mas a pandemia “condicionou muito do que íamos propondo para além da sala de aula”.

O regresso às escolas e as medidas de desconfinamento são “muito bem recebidas” pois vão “permitir, ainda não sabemos em que moldes, o retorno de atividades agregadoras de vários alunos que frequentam a disciplina” na região de Viseu.

Ainda assim o responsável faz “um balanço positivo” do ano anterior onde se procurou “realizar atividades e iniciativas que permitiram, em versão zoom, colocar alunos mais novos e mais velhos em diálogo produtivo profundo numa partilha que foi muito rica e que ajuda na formação daqueles que acompanhamos nas escolas”, considera.

Em estudo está, ainda, o modo como se podem estreitar “laços entre as escolas e as comunidades católicas”.

“É evidente que não caberá às escolas levar os alunos às Jornadas Mundiais da Juventude de 2023, mas os docentes de EMRC podem aprofundar os relacionamentos entre as duas entidades que, na altura, hão-de ter, por certo, sinergias nas aras logísticas”, sustenta.

O encontro dos docentes de EMRC tem início às 9h00 e encerra às11h30 com a celebração da eucaristia.

Educris|01.10.2021



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