Leiria: «Up! Construtores da Esperança» juntou 650 alunos de EMRC

Iniciativa juntou nove escolas da área geográfica da Diocese de Leiria-Fátima, num dia marcado pela “partilha, e por apelos à construção de um futuro melhor”

O Parque Verde de Porto de Mós acolheu, no passado dia 5 de maio, o XII Encontro Interescolas de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC).

No início da manhã D. José Ornelas, bispo de Leiria-Fátima, começou por pedir “silêncio aos alunos” em homenagem ao papa Francisco.

“Vamos ter um momento de silêncio em honra do Papa Francisco. Ninguém bate palmas, ninguém fala", pediu D. José, citado pelos serviços de comunicação da Diocese de Leiria-Fátima.

Aos alunos o prelado contou um episódio passado com o papa Francisco em 2017.

“Quando ele veio a Portugal, fui convidá-lo a vir a Fátima. Ele disse-me: ‘Sabes, eu não conhecia bem Fátima, vinha da Argentina. Mas, quando fui a Fátima pela primeira vez, sabes o que mais me impressionou? O silêncio’", afirmou numa intervenção que procurou trazer aos mais novos a importância da escuta.

A atividade, organizada pelo Serviço de Pastoral nas Escolas (SPE), contou o apoio da Câmara Municipal de Porto de Mós, e teve como lema «Construtores da Esperança».

“Este é um concelho que acolhe bem a juventude, com uma política orientada para os jovens", afirmou José Vala, presidente da câmara local.

Após a receção inicial os estudantes de EMRC realizaram um peddy-paper pela vila de Porto de Mós para explorar “o património e a cultura da vila”.

“Com o tema ‘‘UP! Construtores da Esperança’ quisemos desafiar os alunos a ser sementes de esperança na transformação do mundo que habitam”, explicou Moisés Lobo, do serviço de EMRC da Diocese.

Ao longo do dia os alunos construíram “coletivamente um símbolo de esperança” que foi exposto na iniciativa. A estrutura incorporou materiais reciclados, refletindo a preocupação ecológica do evento.

 “O XII Encontro Interescolas EMRC foi muito mais do que uma simples atividade. Foi uma celebração do encontro, do cuidado e da esperança”, concluiu Carlos Araújo, professor do Colégio Nossa Senhora de Fátima.

Imagem: Paulo Adriano|Diocese de Leiria-Fátima

Educris|08.05.2025