Presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF) pediu “empenho e trabalho de equipa” aos responsáveis diocesanos de catequese
D. António Augusto Azevedo afirmou hoje que o caminho para uma Igreja sinodal se fará, em grande medida “pela renovação da catequese”.
“Estamos em ano Jubilar. Um ano em que somos convidados a ser peregrinos da esperança. Ano de oportunidade e renovação do estilo de ser e fazer catequese na linha do novo Itinerário Catequético”.
No final do encontro, que refletiu sobre a «Dinâmica Sinodal em contexto de Catequese», o responsável pela CEECDF pediu uma atitude de “esperança, de uma dedicação ainda maior no trabalho de formação das nossas crianças e adolescentes”.
“Estou convicto de que a sua formação significará dar passos efetivos na renovação das comunidades e da Igreja em Portugal”, sustentou.
Ao longo do dia os responsáveis diocesanos de catequese conheceram o plano de execução dos novos materiais, que prevê a edição dos recursos para o Tempo de Aprofundamento Mistagógico 1,2,3 e 4 [correspondente aos antigos 5º,6º,7º e 8º anos], e os materiais do Tempo do Discipulado Missionário 1 e 2 [correspondente aos antigos 9º e 10º ano].
Neste ponto o prelado agradeceu “o trabalho conjunto”, desenvolvido pelo Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC) e a Salesianos Editora o qual, considero, vai ao encontro “das intuições dos Bispos de Portugal expressas no Itinerário para a Catequese no nosso país”.
“Por vezes temos de olhar com maior profundidade para o que temos e ver como vai o resto da Europa e mesmo o mundo neste universo que é a catequese. A proposta catequética que temos em Portugal, para crianças e adolescentes, não existe em muitos países. Temos de dar valor ao que temos porque muitas vezes somos rápidos a criticar e a apontar defeitos, mas lentos em reconhecer o bem que vamos fazendo”, lembrou.
No final do encontro, e já após o anúncio da participação de uma “comitiva representativa da catequese portuguesa no Jubileu dos Catequistas”, que se realiza em Roma no próximo mês de setembro, D. António Augusto Azevedo desejou que este ano seja feita uma aposta redobrada “no contacto e envolvimento com as famílias na catequese”.
“Para que possamos envolver toda a gente falta-nos, ainda, envolver as famílias e o próprio clero em algumas realidades para que a experiência do encontro com Cristo vivo não se fique pelo tempo semanal da catequese. Temos de dar um passo em frente para que todos se empenhem numa catequese que é encontro verdadeiro com o Mestre”, completou.
Educris|10.01.2025