Ensino: Associação pede «liberdade de escolha» aos parlamentares

Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC) foi recebida no passado dia 3 de abril pela Comissão Parlamentar de Educação e Ciência.

A direção da Associação, que reúne cerca de 90 instituições de ensino, apresentou "aos deputados das principais preocupações das Escolas Católicas (EC) no atual contexto educativo", recordando ao Parlamento a importância da dimensão e impacto da sua proposta no tecido educativo português".

O secretário geral da Associação, Jorge Cotovio, em comunicado enviado hoje ao Educris, revela o teor da audiência em que a APEC alertou os deputados para as necessidades do setor lamentando a "política de cortes colossais no apoio financeiro às famílias" o que não permite "uma verdadeira liberdade de escolha de escolha aos pais para os seus filhos".

Lamentando as "36 unidades escolares já encerradas desde 2010" a APEC pediu aos parlamentares que "o estado cumpra a sua missão" e não deixe que a Escola católica  passe a existir "contra aquilo o que são os seus princípios e finalidade,  e apenas reservada a uma elite que possa pagar propinas".

A APEC fez-se acompanhar pela presidente da Federação Nacional das Associações de Pais do Ensino Católico (FNAPEC), Cristina Agreira, que reforçou o apelo à "liberdade de escolha da escola para os seus filhos", em condições completas de igualdade de acesso democrático.

Portugal tem hoje 141 Escolas Católicas, onde estudam cerca de 73 mil alunos até ao final do ensino secundário; Setor emprega cerca de 6000 docentes e 4000 funcionários não docentes.

Educris|05.04.2018

Imagem: Colégio São Miguel, Fátima



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