Fátima: «A experiência de grupo na catequese torna-se laboratório do que é ser Igreja», padre Rui Alberto

Responsável da Salesianos Editora apresentou em Fátima novos recursos catequéticos

O padre Rui Alberto SDB afirmou hoje que a opção pelas dinâmicas de grupo em catequese permitem ser “laboratório do que é ser Igreja”.

“Não o fazemos por estarem na moda os trabalhos de grupo ou colaborativos. Fazemo-lo na convicção de que a fé não é uma experiência individual. A experiência de grupo torna-se um laboratório do que é ser Igreja”, afirmou.

À margem do encontro de Secretariados Diocesanos da Catequese, que hoje decorreu em Fátima, o coordenador geral da coleção «Emaús», com a qual a Igreja em Portugal operacionaliza o «Itinerário de Iniciação à Vida Cristã das Crianças e dos Adolescentes com as Famílias», realçou o papel do “catequista" como “grande dinamizador e interprete desta vivência comum”.

Ao longo da manhã, conjuntamente com o padre Tiago Neto, do Patriarcado de Lisboa, e o padre José Henrique Pedrosa, da Diocese de Leiria-Fátima, o sacerdote apresentou o novo recurso «Viver a Palavra», o primeiro material do «Tempo do Aprofundamento Mistagógico» e que se dirige a crianças do antigo 5º ano.

“Este material procura introduzir os mais novos à Palavra de Deus, colocando-os em contacto com a história da salvação — desde o Antigo Testamento, passando por Jesus de Nazaré, até à descida do Espírito Santo e o nascimento das primeiras comunidades cristãs”, revela.

Lembrando que “a nossa experiência cristã começa em Deus, porque Ele gosta de estar connosco e se comunicou”, o responsável sublinhou que esta comunicação, condensada na Bíblia, deve ser vivida “com tempo, com caminho, acompanhados por um cristão mais experiente”.

Sobre o segundo recurso, que entra em utilização no próximo ano catequético, o padre Rui Alberto, SDB, considerou que o «Sonhos», destinado aos adolescentes da faixa etária entre os 14 e os 16 anos, dá continuidade ao itinerário iniciado com Raízes, lançado no ano anterior, e desafia os jovens a integrarem as suas origens com os sonhos que Deus tem para as suas vidas.

“Somos as nossas raízes, mas também os nossos sonhos. E na fé acontece o mesmo”, desenvolveu.

A imagem: oportunidade para dizer a novidade

Com um grafismo arrojado, inspirado pelo modo como os mais novos contactam com o mundo, o novo material tem a preocupação de apresenta imagens verdadeiramente icónicas na consciência da realidade a que se destinam,

“Vivemos numa civilização da imagem, mas mais do que isso, a imagem permite dizer o novo”. Desenvolveu.

Para o padre Rui Alberto, SDB também o Evangelho, embora não seja “tão complicado como a mecânica quântica”, precisa de “linguagem nova e criativa para tocar o coração e a mente das novas gerações”, completou.

Imagem: Pedro Quintans

Educris|04.07.2025



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