Angra: “Ser catequista é vocação e não trabalho», D. Armando Domingues
Bispo da Diocese de Angra presidiu à eucaristia de encerramento do «Jubileu dos Catequistas» da ilha Terceira
D. Armando Domingues disse, no passado domingo, que ser catequista é uma vocação, não um trabalho”.
“A catequese deve fazer de todos discípulos e missionários. Todos, também as crianças, se devem tornar sujeitos ativos da Evangelização”, afirmou na homilia da eucaristia a que presidiu citado pelo portal Igreja Açores.
Aos presentes o prelado desafiou a deixarem “o coração das crianças falar” pois o essencial do ato catequético é o de “experimentar a presença de Cristo, na vida, que age e opera na nossa salvação, permitindo-nos experimentar a beleza da vida de comunhão”.
“A catequese é a comunicação de uma experiência e o testemunho de uma fé que acende corações, porque introduz o desejo de encontrar Cristo. É necessário que o catequista entenda, então, o grande desafio que está perante si acerca da forma de educar a fé, em primeiro lugar, daqueles que têm uma identidade cristã fraca e, portanto, necessidade de proximidade, carinho, paciência e amizade”, desenvolveu.
Numa reflexão sobre o ministério do catequista no contexto da evangelização da Igreja, D. Armando Domingues pediu aos agentes para trabalharem até que “Jesus entre na barca de todos”.
“Rezemos com a fé dos profetas e dos apóstolos, a fé da Igreja, para que a vossa vocação de ser catequista assuma sempre e cada vez mais uma forma de serviço que nasce da comunidade cristã e que precisa ser reconhecido como um verdadeiro e genuíno ministério da Igreja, do qual temos particular necessidade. Ser catequista é uma vocação, não um trabalho”, insistiu.
No final da sua homilia o prelado afirmou que a barca da Igreja não é “um navio de cruzeiro”, mas que a Deus serve “uma pobre barca escangalhada” desde que “O acolhamos”.
“Isto sim, acolhê-Lo; não importa em que barca, acolhê-Lo. Basta pôr à Sua disposição o pouco que temos. Somos peregrinos da esperança!”, reforçou numa referência ao logotipo do Jubileu que a Igreja vive neste ano de 2025.