JNC24: «Que a catequese seja laboratório de esperança», D. António Augusto Azevedo
Presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé enviou os catequistas para as suas comunidades e desejou uma catequese “que a todos acolhe”
D. António Augusto Azevedo pediu hoje aos catequistas uma “catequese que seja laboratório de esperança”.
“A catequese deve ser laboratório de esperança, fazer crescer a esperança no coração dos mais novos”, afirmou no final das Jornadas Nacionais de Catequistas, que terminaram este domingo, em Fátima.
Aos catequistas o presidente da CEECDF desejou um “renovar da confiança das famílias na catequese, nos catequistas” e pediu “uma Igreja que a todos acolhe”.
“Estejamos mais atentos à escuta das novas gerações. Fazermos da catequese um momento de encontro humano e também divino”, sustentou.
Perante uma “geração de crianças e adolescentes que tem muita coisa, mas que muitas vezes lhes falta o essencial”, o também bispo de Vila Real considerou que “a fé, o encontro com Cristo, o acolhimento na Igreja, responde ao essencial”.
“A comunidade cristã é o grande sinal salvífico, um grande sacramento de Cristo. É importante que as nossas comunidades sejam uma grande família que acolhe”, desenvolveu.
Em jeito de “balanço e envio”, o prelado afirmou uma “catequese que é relação e não teoria” e apelou a um “acolhimento dos mais novos como pessoas”.
“Sabemos que o grupo é importante, mas devemos ter em atenção o percurso pessoal de cada um, dando atenção e espaço a cada adolescente”.
Perante mais de 1000 catequistas, que vieram de todas as dioceses portuguesas, D. António Augusto Azevedo pediu uma mudança “na comunicação” em cada comunidade.
“Hoje já não basta o tradicional aviso paroquial, feito pelo pároco, de que ‘a catequese começa daqui a quinze dias’. Precisamos de renovar, melhorar, implementar novas formas de comunicação, de convite, de incentivo e mobilização para irmos ao encontro do Itinerário e experimentarmos outras linguagens e formas de comunicação”.
Lembrando os “muitos imigrantes e seus filhos” que se abeiram das comunidades católicas em todo o país, D. António Augusto pediu “a sabedoria do acolhimento de todos os que chegam de outras proveniências”.
“Que os sacramentos sejam os alicerces da vida cristã para que sejamos capazes de, como nos dizia o tema deste ano, ser «assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fração do pão e às orações»”, concluiu.