«Nas Jornadas vimos um grande desejo de formação», Irmã Arminda Faustino

Responsável faz balanço “positivo” das Jornadas que reuniram mais de meio milhar de catequistas, em Fátima

A irmã Arminda Faustino faz um balanço “muito positivo” das Jornadas Nacionais de Catequistas, que decorreram em Fátima, e que aprofundaram o novo Diretório para a Catequese.

Para a responsável a consciência de que “há sempre coisas a melhorar na ação catequética” é sinal de um “querer fazer caminho juntos”, na certeza de que “quem guia a Igreja é o Espírito Santo”.

“Balanço é muito positivo. Há sempre coisas a melhorar, mas o que nos une é o mais importante. Nestas jornadas vimos um grande desejo de formação, de mais qualidade de sermos cristãos e catequistas e uma enorme vontade de fazer caminho em conjunto”, sustentou em declarações ao EDUCRIS.

Num momento de “profunda mutação social a vários níveis” a catequese deve “reconhecer que não é mais possível fazer caminho sozinho, com os nossos meninos, na nossa sala”, e alargar horizontes para realidades que “são provocações de Deus”.

“Os desafios são enormes. Hoje temos de olhar para as periferias e percebê-las como um grande estímulo ao nosso trabalho. Na podemos ignorá-las, ou esquecê-las na ação catequética, pois elas são provocações que vem de Deus. Está nas nossas mais viver, acolher e dar testemunho”, desenvolveu.

Numa altura em que se preparam novos materiais didáticos para a catequese portuguesa, a irmã Arminda Faustino lembra que estes “nunca serão perfeitos” e que o centro não deve ser colocado, apenas, aí.

“Nunca teremos os materiais perfeitos. Quem dá a vida aos materiais é o catequista. Como catequistas temos de tomar consciência de que cunca saberemos tudo isso exige formação continua”, alertou.

Aos catequistas a responsáveis desafiou a “embrenhar-se no novo «Itinerário de iniciação à vida cristã das crianças e dos adolescentes com as famílias», para poderem ser “fermento nas suas comunidades paroquiais”.

“Este Itinerário não nos pode ficar ao lado. Ainda não dominamos tudo mas precisamos de deixar atuar o Espírito, acolhendo, abraçando este projeto que é de todos. Temos muito trabalho pela frente, todos. É fundamental que o estudemos, o conheçamos e o apliquemos”, pediu.

 Numa sociedade em “mutação” a religiosa deixou o convite: “Precisamos de nos desinstalar e ver o que está ao nosso alcance neste serviço que é a catequese”, completou.

Educris|31.10.2022



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