Ângelus: «Proximidade, compaixão e ternura», a atitude de Deus para nós, afirma o Papa

Francisco convidou hoje os fieis a refletir sobre o modo como Deus se faz presente na experiência humana e a purificar as “ideias” acerca do modo como nos salva

O Papa Francisco afirmou hoje que “Jesus está sempre em movimento” para nos mostrar “que Deus está sempre disposto a encontrar-se com a humanidade ferida”.

“Pode ser que dentro de nós ainda exista a ideia de um Deus distante, frio, indiferente ao nosso destino. O Evangelho, porém, mostra-nos que Deus não é um mestre desinteressado que nos fala do alto; pelo contrário, é um Pai cheio de amor que se aproxima, que visita as nossas casas, que quer salvar e libertar, curar de todas as doenças do corpo e do espírito. Deus está sempre perto de nós”, afirmou.

Aos fiéis, que se reuniram na praça de São Pedro neste V Domingo do Tempo Comum, Francisco apontou a “proximidade, compaixão e ternura” como verdadeira “atitude de Deus”.

“Um Deus que se aproxima para nos acompanhar, com ternura, e para nos perdoar. Não vos esqueçais disto: proximidade, compaixão e ternura. Esta é a atitude de Deus”.

A partir do evangelho deste domingo, onde Jesus parece caminhar insessantemente, o Papa lançou o desafio aos crentes sob a forma de interrogações:

“Descobrimos o rosto de Deus como Pai da misericórdia ou acreditamos e proclamamos um Deus frio, um Deus distante? A fé deixa-nos ansiosos pela viagem ou é para nós um consolo íntimo que nos deixa tranquilos? Rezamos apenas para nos sentirmos em paz ou a Palavra que ouvimos e pregamos leva-nos, como Jesus, ao encontro dos outros, para difundir a consolação de Deus?”.

No final da sua reflexão, e ainda antes da recitação da oração mariana do Ângelus, o Papa Francisco desafiou os fiéis a “permanecer cristãos de sacristia, ou cristãos de sala, mas a “sentimos o chamamento para nos tornarmos portadores da esperança e da cura de Deus”, completou.

Educris|04.02.2024



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