Ucrânia: Apoio da Cáritas chegou a mais de 5 milhões de pessoas

No dia em que se assinala um ano de invasão da Rússia ao território ucraniano, a organização católica divulga o resultado da campanha «Reconstruir e Restaurar a Esperança»

A Cáritas Portuguesa assinala hoje “um ano de conflito na Ucrânia”,  lamenta o modo como a guerra tem trazido “uma maior consciência da nossa vulnerabilidade ??e da nossa interdependência como uma família humana”.

“O impacto do conflito na Ucrânia continua a ultrapassar as fronteiras do país e da região da Europa, afetando pessoas e países em todo o mundo”, afirma no comunicado enviado hoje ao EDUCRIS.

Lembrando o compromisso da Confederação Cáritas “em promover uma abordagem baseada nos direitos humanos para garantir que todas as pessoas afetadas por conflitos armados e violência se sintam seguras, protegidas, acolhidas e respeitadas”, a organização católica agradece “os inúmeros gestos de solidariedade para com as vítimas permitindo um apoio humanitário que se prolonga tanto quanto o conflito”.

Para Tetiana Stawnychy, presidente da Cáritas Ucrânia, a organização continua “empenhada em responder às necessidades básicas, como comida, água, higiene, necessidades de abrigo”,  tem-se envolvido “em atividades de simples de recuperação de casas, aconselhamento e a apoio psicossocial tanto para adultos quanto para crianças”.

“Este foi um ano muito difícil que mudou a vida de milhões de ucranianos, mas foi também um ano de muita generosidade, esperança, fé e amor”, revela.

Durante este ano, a Cáritas na Ucrânia, com o envolvimento de toda a rede e dos países vizinhos – Polónia, Roménia, Moldávia, República Checa, Eslováquia, Bulgária e Hungria – trabalharam de forma incansável no apoio humanitário a mais de 5,3 milhões de pessoas.

A Cáritas Portuguesa mantém uma conta aberta para receber donativos que vão ajudar as famílias deslocadas da guerra e que se encontram em Portugal.

“Até ao momento foi possível responder com um total de 400 mil euros para o apoio nestas três vertentes assumidas desde o início do conflito, mas o trabalho não terminou”, sustentam.

Educris|23.02.2023



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