Vaticano: «O Evangelho nunca desilude. Levar a Palavra a todo o mundo», o apelo do Papa
No VI «Domingo da Palavra de Deus», e no domingo em que milhares de comunicadores peregrinam ao Vaticano no «Jubileu da Comunicação», o Papa Francisco pediu “compromisso” para levar a Palavra de Deus a todos e lembrou que “o futuro pertence a Deus”
O Papa Francisco lembrou hoje que “Palavra de Deus é viva” e que em Jesus encontra “o seu cumprimento”.
“O Evangelho que escutámos anuncia-nos o cumprimento de uma profecia transbordante de Espírito Santo. Quem a cumpre é Aquele que vem “com a força do Espírito” (cf. Lc 4, 14): é Jesus, o Salvador”.
Na sua homilia, na celebração do VI Domingo da Palavra de Deus, Francisco apresentou as “cinco ações” que a Palavra gera em Jesus e convidou os fiéis a “abrir o coração para o escutar”.
“A Palavra de Deus é viva: através dos séculos caminha connosco e, com a força do Espírito Santo, age na história. Com efeito, o Senhor é sempre fiel à sua promessa, que realiza por amor dos homens”.
Em ano de Jubileu para a Igreja o Papa pediu “admiração” perante a ação da Palavra que “nos surpreende sempre, renova-nos e entra no nosso coração”.
“E nesta atitude de jubilosa fé, somos convidados a acolher a antiga profecia como se tivesse saído do Coração de Cristo, detendo-nos nas cinco ações que caracterizam a missão do Messias: uma missão única e universal. Única, porque Ele, somente Ele a pode realizar; universal, porque quer envolver todos”, afirmou.
Olhando para a missão de Jesus como aquele que é “enviado a anunciar a Boa-Nova aos pobres”, a “proclamar a liberação aos cativos”, Francisco lembrou que a “proximidade, a misericórdia e a compaixão são o estilo de Deus” e isso exige aos crentes que sejam “testemunhas apaixonadas de paz” agindo com “solidariedade” e promovendo “a reconciliação”.
No dia em que instituiu 40 novos leitores o Papa reiterou a importância da “leitura de uma ou duas pequenas passagens do evangelho” para que a mudança na vida do crente ocorra.
“O Evangelho é, efetivamente, palavra viva e certa, que nunca desilude. O Evangelho nunca desilude”, lembrou.
No final da sua homilia Francisco pediu a todos o compromisso “de levar a Boa-Nova aos pobres, a proclamar a libertação aos cativos e a vista aos cegos, a mandar em liberdade os oprimidos e a proclamar o ano favorável da parte do Senhor”.