Jubileu 2025: Papa abre «Porta Santa» na maior prisão de Roma

Francisco visitou o complexo Prisional de Rebibbia, em Roma, na festa do protomártir Estevão e levou “esperança” aos que estão prisioneiros

O Papa Francisco abriu hoje a segundo porta do «Jubileu da Esperança» numa prisão de Roma.

“Queria muito abrir esta porta. Primeiro abri a de São Pedro e agora aqui, convosco. Este é um belo gesto, o de abrir as portas. Mas mais importante é o que significa: abrir o coração. Corações abertos, e isso é o que a fraternidade nos traz”, afirmou o Papa numa homilia improvisada.

Em plena oitava do Natal Francisco lembrou que o Jubileu deve servir para “alargar, abrir os corações à esperança”, uma esperança que não desilude”.

“Pensai bem nisto. Também eu o faço por que nos mais momentos tendemos a pensar que tudo acabou, que já não há hipótese de resolver. As a esperança nnca desilude”, garantiu o papa.

Utilizando a imagem da “ancora” para se referir à esperança cristã. Francisco convidou os reclusos a “não perder a esperança” pois como a “âncora que está na praia e está presa à corda” assim a vida de cada um.

“A corda pode ser dura e magoar-nos, mas seguros a ela estamos agarrados à âncora”, reforçou.

 No final da sua homilia o Papa voltou a pedir “coração aberto” e “mãos bem agarradas às âncora da esperança”.

“Desejo-vos um excelente Jubileu. Desejo-vos muita paz, muita paz. E todos os dias rezo por vós. De verdade, não é uma retórica. Penso em vós e rezo por todos. Rezai por mim também”, completou.

Em Roma existem ainda mais quatro «Portas Santas», todas nas basílicas da cidade eterna.

Francisco justificou a existência desta porta santa, só acessível aos funcionários da prisão e aos detidos, como a necessidade de a capela do estabelecimento prisional funcionar como “uma catedral de dor e esperança".

Participaram na eucaristia cerca de uma centena de reclusos, famílias e funcionários.

Educris|26.12.2024



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