Vaticano: Papa lembra Jornada Mundial de Lisboa e pede a paz para os conflitos

Francisco dirigiu-se hoje às nações do Médio oriente para pedir a paz e mostrou-se preocupado com a situação na Venezuela

O Papa Francisco recordou hoje a Jornada Mundial da Juventude como uma “experiência entusiasmante” que “continua a dar frutos”.

“Vejo que a experiência entusiasmante no último ano em Lisboa continua a dar frutos. Graças a Deus! Rezo por vós e, por favor, rezei por mim na Capelinha das Aparições. Com alegria cumprimento os participantes do primeiro Festival de Jovens de Portugal, que está a decorrer em Fátima entre os dias 3 e 6 de agosto”, afirmou no final da recitação da oração mariana do Ângelus.

Nascido de um grupo “composto por comunidades e amigos que sonharam realizar em Portugal, um festival de jovens”, a iniciativa aprofunda o conhecimento “sobre a Mensagem de Fátima e, ao mesmo tempo, viver dias alegres com animação, entre música e teatro, de oração e de histórias concretas de jovens, famílias e consagrados que vivem e experimentam uma fé verdadeira em Cristo, por meio de Maria”.

Focando o seu pensamento no médio oriente, sem esquecer a situação de Myanmar, o Papa disse rezar “por todas as vítimas, em particular pelas crianças inocentes, expresso a minha proximidade pela comunidade drusa da Terra Santa e as populações da Palestina Israel e Líbano”.

Dirigindo-se aos governantes do médio oriente o Papa lembrou que “os ataques e a violência” nunca podem ser solução.

“Que se tenha a coragem de retomar o diálogo e que cessem imediatamente as hostilidades em Gaza e todas as frentes. Os ataques nunca podem ser a solução. Não ajudam ao percorrer do caminho da justiça, da paz, mas geram ainda mais odio e vingança. Basta irmão e irmãs! Já batas. Não sufoqueis a Palavra do Deus da paz, mas deixai que ela seja fruto na Terra Santa, no Médio Oriente, no mundo inteiro. A guerra é uma derrota”, desenvolveu.

Mostrando-se conhecedor da situação na Venezuela, [ndr: ontem mesmo sete países europeus pediram a divulgação de todos os resultados no território], o Papa expressou a “sua preocupação” por uma situação que considerou “critica”.

“Dirijo um sentido chamamento a todas as partes para que busquem em verdade, pratiquem a moderação, evitem toda a espécie de violência, e resolvam as disputas com o diálogo e se preocupem com o verdadeiro bem do povo e não dos seus interesses partidários”.

Aos fiéis o Papa convidou a rezar pelo território e encomendou o país “à intercessão de Nossa Senhora de Coromoto, tão amada e venerada pelos venezuelanos, e à oração do Beato José Gregorio Hernández”, completou.

Imagem: Arquivo Vatican Media

Educris|04.08.2024



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