II Congresso: «A Igreja é perita em humanidade. Queremos discernir caminhos para servir melhor», Fernando Moita
Diretor do Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC) desejou que o Congresso seja “fonte” para o trabalho das escolas
Fernando Moita afirmou hoje que o II Congresso Nacional das Escolas Católicas deve fugir da tentação de “ser um evento para a fotografia” e focar-se em ser “uma fonte” para o trabalho destas instituições de ensino.
“Este congresso é um acontecimento que celebra os 25 anos da Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC). Disse acontecimento pois este não quer ser um evento para a fotografia. Quer antes fazer paradigma de vida educativa, de diálogo, escuta, criação de pontes, animo e dotar-nos de uma visão centrada na pessoa e no futuro”.
Para o diretor do SNEC, parceiro da iniciativa que reúne em Fátima 350 educadores católicos, a iniciativa deve constituir-se como “uma fonte onde nos saciamos para ser futuro, para sermos o amanhã”.
“Queremos, apressadamente, subir à barca da educação e afirmarmo-nos nesta nobre tarefa da educação ao serviço de todos como empreendedores de sonhos nos quais façamos acontecer a humanização da educação e a globalização da esperança. Neste congresso, façamo-nos peregrinos de esperança”, convidou.
No final da sua intervenção, e onde também tomou a palavra o presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF), Fernando Moita lembrou que o desafio das escolas católicas passa por “alargar a tenda e abraçar os irmãos das escolas católicas de todo o mundo”, na consciência de que a Igreja “é perita em humanidade”.
“A Pessoa Humana é a razão da nossa missão. Através dos valores evangélicos as escolas propõem os alicerces de um verdadeiro humanismo. Queremos educar como ato de esperança que exige discernimento na descoberta dos outros e na descoberta do totalmente Outro”, completou.