«Sem educação não há futuro, nem espírito crítico», D. António Moiteiro (C\vídeo)

Presidente CEEDF presidiu a eucaristia por todos os educadores

D. António Moiteiro, bispo de Aveiro e presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF) afirmou hoje a “missão fundamental, para a Igreja e sociedade,” de todos os educadores”.

“Sem educação não há futuro, nem espírito critico, tão fundamental na construção de sociedades mais livres e solidárias”, disse o prelado numa celebração eucaristia de “ação de graças e suplica”.

Gratidão, Coragem e louvor

Na sua homilia, e em plena semana de oração pelas vocações, o prelado afirmou que a vocação “é a escuta atenta da voz interior”.

“O cristão aprende a acolher, numa perspetiva vocacional todas as escolhas da existência, sobretudo a do estado de vida bem como as de carácter profissional”.

Para D. António Moiteiro “é fundamental que cada crente faça o discernimento o seu próprio caminho e traga à luz o melhor de si mesmo o quanto Deus colocou nele de muito pessoal”.

Inspirado nas palavras do Papa Francisco na mensagem para o 57º Dia Mundial da Vocações, o presidente da CEECDF explicitou a “gratidão, a coragem e o louvor” como constituintes do educador cristão.

“Estar agradecido a Deus pois a vocação, quando vivida na fidelidade confere ao exercício da profissão uma beleza particular e é caminho de santidade”.

Para D. António Moiteiro “ser educador cristão transforma a vida pessoal e exige um suplemento de valentia na missão que desempenhamos” e “determinação acompanhada pelo testemunho de vida cristã”.

Na última palavra escolhida, louvor, o prelado louvou “os educadores pelo trabalho” e desafiou-os a “viver com intensidade a dimensão pascal da vida cristã como uma ocasião propícia para pensarmos a sociedade de uma forma diferente”.

“Uma economia ao serviço de todas as pessoas, empenharmo-nos numa nova cultura mesmo ecológica e se alguma lição destes tempos de pandemia será de respeito e defesa da vida em todas as idades, sobretudo dos mais frágeis, começando da conceção até morte natural”.

No início da celebração D. António Moiteiro havia explicado que “esta eucaristia de ação de graças e suplica”, por todos os educadores, nasceu do “desejo de que a esperança não esmoreça e a comunhão, entre os educadores cristãos, seja cada vez maior”, mesmo no meio da pandemia.

Educris|30.04.2020






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