«Fizemos o que devíamos ter feito», D. António Moiteiro (C\vídeo)

Bispo de Aveiro despede-se da presidência da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé com mensagem para os educadores cristãos em Portugal

D. António Moiteiro, bispo de Aveiro e presidente da Comissão da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF) desde 2017, despediu-se hoje dos educadores cristãos com sentido de dever cumprido.

“Nesta hora de fim de mandato a palavra que melhor explica é a do evangelho: ‘Fizemos o que devíamos ter feito’. Durante estes seis anos coordenei equipas, trabalhámos em conjunto e lançámos processos de renovação da catequese e da disciplina da EMRC”, apontou à margem do Encontro Nacional de Catequese que decorreu em Viseu.

Depois de reconduzido duas vezes no cargo D. António Moiteiro alegra-se “com renovação de materiais, a digitalização dos diferentes recursos”, num trabalho “que deve ser continuado e aprofundado”.

“Inseri-me numa caminhada que estava a ser feita na educação cristã em várias dimensões. Na catequese procurámos estabelecer um programa de catequese para renovar os materiais catequéticos, fomos renovando a formação dos catequistas, como «Ser catequista», primeira etapa da formação e um documento base, aprovado pela Conferencia Episcopal que foi o Itinerário”, recordou.

Para a catequese portuguesa D. António Moiteiro dá conta “dos novos materiais catequéticos já em preparação” e recorda o projeto “da Catequese de Lisboa a que nos associámos, o Say Yes, e que nos trouxe uma nova abordagem ao ato catequético com os adolescentes”.

Numa palavra aos educadores cristãos, e aos catequistas em particular, o prelado diz sempre ter acreditado que “os catequistas são mais importantes que os catecismos”.

“Recordamos os nossos catequistas, não tantos os nossos catecismos por que os nossos catequistas foram mestres, educadores e testemunhas. Mestres que transmitiram, educadores por que nos ajudaram a crescer na identidade cristã e foram testemunhas de uma vida cristã”, desenvolveu.

Aos catequistas o bispo de Aveiro pediu que “trabalhem em conjunto com a comunidade cristã, mas também com as famílias”.

“Sem catequistas não há catequese. Catequistas, família e comunidades cristã juntos. Isto fará com que a catequese dê bons frutos”, desejou.

Educris|18.04.2023



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