Diário de Etty Hillesum, a rapariga de Amesterdão 30 Jan. 2012
Estamos perante um diário que só foi revelado ao mundo na década de oitenta, do século XX. Estas trezentas e quarenta e duas páginas contam-nos a história de uma judia, holandesa, e da sua brutal experiência existencial.
Etty Hillesum é a mais velha de três filhos de um casal judeu: Louis Hillesum, professor de línguas clássicas, e Rebecca Hillesum-Bernstein, emigrante russa.
Foi a nove de março de 1942, que Esther (Etty) Hillesum começou a escrever o seu diário: com letra fininha, em papel quadriculado. Tinha vinte e sete anos de idade.
Ao longo do diário assistimos a um processo de mudança (metanoia) que nos são revelados em três encontros: o primeiro refere-se a uma pessoa: Julius Spier. Julius Spier é um judeu de Frankfurt, sendo a psicoquirologia (psicanalista, quiromante e xamã) a sua principal ocupação. Como terapêutica S. (como é tratado no diário) insta Etty a escrever as suas memórias num diário. Spier iniciou Etty na prática da oração, na leitura do Antigo e Novo Testamento, de Santo Agostinho...
O Seg...