Braga: D. Jorge Ortiga pede «uma conversão» que permita «viver com Cristo»

Arcebispo de Braga desafiou os docentes de EMRC a um continuo processo de conversão pessoal para poder viver melhor a sua missão

“A atitude fundamental e a atitude necessária é a de nos arrependermos e de nos convertemos sobre o modo como nos entendemos a nós e como nos relacionamos com os outros”, disse.

Na formação, que reúne hoje mais de duas centenas de docentes que lecionam a disciplina nas dioceses de Viana do Castelo, Braga, Vila Real e Bragança-Miranda, o arcebispo lembrou que a “conversão a Deus exige confrontarmo-nos connosco próprios” e percecionar que tal caminho não é “de castigo”, mas a possibilidade de responder “ao chamamento de Jesus”:

“Deus corrige não porque tenha um certo apetite para o castigo, mas porque nos ama. A penitencia ajuda-nos a corrigir aqueles pontos mais concretos eu só um exame de consciência pode identificar”, sustentou.

 Para D. Jorge Ortiga os docentes de EMRC são desafiados a “ir mais além de uma nobre, mas simples, profissão de professor” para se deixarem “converter por Jesus que bate à porta de cada um” e serem “pessoas disponíveis para a escuta”:

“A premissa de qualquer missão na Igreja passa por permitir trabalharmos a graça de Deus que nos habita. Sentimos que Ele nos chama e vamos ao seu encontro de modo a que Ele transpareça na nossa vida”, apontou.

“Que Jesus não seja para vós uma realidade de que falais, com conhecimento teórico e bem fundamentado na filosofia e na teologia, mas se constitua como uma verdadeira vocação de quem se deixa habitar por Jesus, de quem escutou o Mestre a bater à porta, a abriu e com Ele ceia diariamente”.

 

Educris|03.03.2018

 



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