Facebook, Why not?

da tradição à inovação

As redes sociais têm mudado a forma de interagir das pessoas. Primeiro estranhou-se, depois entranhou-se. Primeiro foi uma moda, depois uma revolução.

Consultando hoje o www.socialbakers.com, no Facebook somos cerca de 3 869 780 utilizadores em Portugal, com uma implementação de 36,05% da população portuguesa; em Espanha, há 14 409 960 utilizadores, com uma implementação de 30,99% da população espanhola; no mundo há 711 286 720 utilizadores, o que representa, aproximadamente, 10% de implementação. A comparação começa a ficar mais séria quando colocamos no mesmo gráfico o número utilizadores e o número de habitantes por país, assim sendo o Facebook seria o terceiro mais populoso do mundo.

Hoje falamos em Web 2.0, Conhecimento 2.0, Educação 2.0., mas o que quer isso dizer, na realidade? Podemos afirmar que esta denominação de 2.0 (Darcy DiNucci, 1999) se caracteriza pela capacidade de partilhar informação e colaboração entre os usuários; pela interacção entre as pessoas e criação conjunta de conteúdos, desenvolvendo atitudes de altruísmo (potenciar, criar e partilhar conhecimento), de colaboração (construção e elaboração conjunta de conhecimento) e respeito (em relação ao criador da informação e à preservação dos seus direitos autorais). A Web 2.0 desenvolve competências (Juan José de Haro, 2011): a capacidade de gerir o próprio conhecimento; o espírito criativo (capacidade de inovação); o pensamento crítico (capacidade para resolver problemas, planificar

projectos, investigações e sua conclusão).

Por tudo, as redes sociais são ferramentas de comunicação e a educação/evangelização realiza-se, basicamente, através da comunicação. Falar de comunicação hoje é também, e cada vez mais, falar das redes sociais. Assistimos, assim, a um crescimento galopante do uso profissional das redes sociais, inconcebível nas gerações anteriores, como o Facebook, onde proliferam quer os grupos de trabalho, quer as comunicações entre as pessoas.

Como se posicionam os Católicos face a este nova forma de comunicar?
E a Igreja?

Bento XVI escreveu no passado dia 28 de Junho o seu primeiro Twitter: “Caros amigos, acabo de lançar o http://www.nwes.va. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Com minhas orações e bênçãos, Benedictus XVI”.

Há que saber aproveitar o potencial destas novas formas de comunicar para promover a união da sociedade e desta à mensagem da Igreja, daí ser premente usar ferramentas - concretamente o Facebook - a favor de princípios mais altruístas.

Bento Oliveira

Professor de EMRC


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