Aveiro: EMRC foi «ponte» e «janela» na pandemia

Disciplina foi "lugar de encontro" em tempos de distâncias

"A EMRC quis ser a janela pela qual entrou brisa suave, nestes tempos de ar abafado", definem os docentes da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) do agrupamento de escolas de Albergaria-a-Velha (AEAAV) a sua missão, neste período de confinamento.

Durante um "tele-periodo" os professores propuseram desafios que "se pintaram com as cores da distância e do isolamento físico".

"A pandemia foi também uma oportunidade de diversificarmos estratégias, criando contextos que, envolvendo os pais e as famílias, permitissem escancarar as janelas da esperança e renovar, com ‘ventos de tranquilidade’, os ambientes, muitas vezes difíceis e de ansiedade", explica ao EDUCRIS o professor Luís Silva.

Ao longo das várias semanas os alunos de EMRC deste agrupamento de escolas realizaram uma «caça ao tesouro da gratidão»,  e construíram o «cubo do filho dedicado». Criaram cataventos que levaram, nas asas do vento, mensagens às crianças de todo o mundo, e cataventos que construíram um «parque eólico» "desejos para todas as crianças do mundo»

"Tivemos que invovar na abordagem às temáticas da disciplina o que nos permitiu aprofundar a temática da paz através da construção de um «Mural da Paz» ou um «Jardim da Amizade»", recorda Mónica Pires, docente naquela Agrupamento de Escolas.

Para os docentes esta foi uma "oportunidade para nos reconfigurarmos como disciplina aproximando o que o vírus teimava em distanciar". Durante as semanas de aulas foram criados "novos vídos, locuções ou pequenas tarefas" sempre "num registo de ousadia e esperança".

Educris|23.06.2020



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