Guarda: Alunos realizam campanha solidária

Mil centro e cinquenta euros foi o valor angariado pela «Campanha de Solidariedade 2017/2018» da Escola Secundária de Seia, na diocese da Guarda.

O valor foi entregue no Centro de Deficientes Profundos João Paulo II, em Fátima, por dezenas de alunos inscritos na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica. Ao Educris, o professor António Ferreira, explicou as razões da iniciativa:

"Todos os anos procuramos inserir no nosso plano de atividades ações que "sensibilizem os alunos para os problemas sociais e humanos, de modo a empenharem-se cada vez mais na construção de uma sociedade mais justa e solidária".

Este ano, e "como já acontece desde há já oito anos quisemos refletir sobre as respostas que a ciência, a técnica e as Insituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) dão em ordem a uma melhor qualidade de vida de tantos que delas dependem", realça o docente.

O valor angariado resulta do "generoso contributo dos alunos, famílias, paróquias e comunidade escolar" que se associaram à iniciativa.

António Ferreira esta iniciativa permite aos alunos colocarem em prática o domínio da cultura bíblica que "convoca à ação em beneficío dos mais pobres e oprimidos como imagem do próprio divino".

O Centro de apoio da Deficientes João Paulo II

O Centro João Paulo II, criado em Fátima pela União das Misericórdias Portuguesas em Maio de 1989, é um lar especializado, de âmbito nacional, com capacidade para 192 deficientes profundos em regime de residência. Tem como objectivo apoiar crianças, jovens e adultos deficientes mentais e motores, graves e profundos, com idades compreendidas entre os 2 e os 45 anos de idade, sem retaguarda familiar ou qualquer apoio institucional.

Construído e mantido sob os auspícios e bênção do Papa João Paulo II e com as comparticipações do governo, do santuário de Fátima, das Misericórdias e de donativos particulares e tendo neste momento uma lista de espera de mais de 600 doentes, o Centro realiza um verdadeiro milagre quotidiano do amor de Portugal para com os filhos mais dilectos e respeitáveis: o deficiente profundo.

Educris|21.01.2018