Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, marcou presença na terceira sessão que apresentou o sacramento da reconciliação a partir da parábola do «Filho Pródigo»
Nova sessão de catequese online, a terceira da série apresentada pelo bispo auxiliar de Braga, nova canção e um novo tema que marca: «Deus, Aquele que perdoa».
No início da catequese o prelado agradeceu “as mais de três centenas de mensagens recebidas” e lembrou “o trabalho dos catequistas ao longo deste tempo no manter viva a fé nas famílias”.
D. Nuno Almeida apresentou o tema do encontro e lembrou que “Jesus conhecia bem a vontade do Pai e o seu coração”.
“Isto do amor provocou confusão em muitos dos que os escutavam. Jesus chamava Deus como Ábba (paizinho) e isso não era compreendido. Depois ele aproximava-se dos desprezados e doentes e isso surpreendia os seus conterrâneos”, explicou.
O bispo auxiliar de Braga apresentou e explicou a parábola “do filho pródigo” e o modo como “um e outro eram imaturos e egocêntricos”.
“O problema destes filhos era não conhecerem o Pai, este Pai de que Jesus fala”, explanou.
Para D. Nuno Almeida “o perdão de Deus, a confissão, permite voltar ao amor deste Pai que nos ama e nos perdoa sempre”.
D. Jorge Ortiga respondeu a questões dos internautas
O Arcebispo de Braga afirmou “que nestes dias não estamos bem” com “tantas limitações”. D. Jorge Ortiga lembrou que não sai de “casa há três semanas” e desafiou os mais novos “a aceitarem a situação e a procurarem, nesta nova circunstância, a esperança”.
“Temos várias experiências de gente, como a cardeal Van Thuan, que viveram confinados e impedidos de sair de casa, ou, no caso dele, da cela”.
“Naquela circunstância este grande exemplo para a Igreja não perdeu a esperança e afirmou, por diversas vezes, que a fé na eucaristia, no alimentar-se da eucaristia que lhe deu serenidade e calma perante aquela circunstância que durou mais de 12 anos”.
Aos mais novos, e perante “o confinamento a que estamos submetidos” temos “mais tempo para conversar e rezar com Jesus e mais tempo para refletir sobre nós”, desafiou.
A sessão da catequese terminou com uma oração da autoria do Cónego João Aguiar Campos
DEUS, MEU PAI… A palavra que me corrige sai da boca de quem me ama; como das mãos do médico e das suas receitas, sai a vontade de curar… Não posso nem quer esconder-me de Ti, Deus meu Pai… Deus, meu Pai, o que sabes de mim é verdade — pois me conheces profundamente. Aceito-o e agradeço. Deus, meu Pai, ensina-me a amar-Te!… |
Educris|04.04.2020