«Na catequese o caminho faz-se em conjunto», D. António Augusto Azevedo (Cvídeo)

Presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé faz “balanço muito positivo” das Jornadas Nacionais de Catequistas (JNC)

D. António Augusto Azevedo considera que as JNC, que decorreram em Fátima no passado mês de outubro, foram um importante “momento de encontro e de partilha” e que permitiram “reforçar o sentido de compromisso e esperança” entre os catequistas para “voltar a cada comunidade com um espírito novo”.

O também bispo de Vila Real deu conta de que os “temas, as conferências e as várias apresentações” realizadas nos dias 21 e 22 de outubro permitiram “aprofundar o conhecimento do novo Itinerário catequético” que quer ir “ao encontro desta geração e cultura”.

“Esperamos que este Itinerário vá ao encontro da Igreja de hoje, das comunidades, desta nova geração e desta cultura em que estão e do contexto e familiar de que fazem parte. Este novo documento traz consigo um sentido de renovação importa aprofundar. Trata-se de procurar as respostas para a realidade atual”, declarou aos jornalistas.

As JNC, uma iniciativa do departamento de Catequese do Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC), reuniram em Fátima cerca de 1100 catequistas de todo o país.

O prelado sustentou que o novo documento “vai levar o seu tempo e fazer o seu caminho” e mostrou-se “satisfeito” com a adesão os catequistas.

“É significativo que tantos catequistas tenham já aderido, o que significa que acolheram, com muito entusiamo e muito interesse esta proposta. O caminho há-de continuar em cada diocese. Há que sublinhar aqui o importante trabalho de cada Secretariado diocesano na sua divulgação e implementação. É um trabalho, digamos assim, quase em círculos que se vão alargando e este momento foi um momento importante deste alargar no interesse pelo itinerário”.

Para D. António Augusto Azevedo a catequese traz consigo a ideia de que para fazer caminho “o devo fazer com conjunto com outros. Caminhar com outros faz-me bem e ajuda-me a ter outros horizontes”.

Assim o novo Itinerário resulta “da consciência de que há algo mais a fazer para que a catequese possa responder às necessidades deste tempo”.

“É uma proposta e fará o seu caminho. A sua descoberta, o entrar no espírito, a adesão, demorará o seu tempo. O que importa é que se capte bem os seus princípios, a sua razão de ser, as suas motivações, porque a grande motivação é a de ter as melhores condições para preparar melhor as gerações de cristãos do futuro”, completa.

Educris|03.11.2023



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