Covid-19: Critérios de gestão cristã em tempo de Pandemia

Associação Cristã de Empresários e Gestores mostra-se preocupada com futura “emergência económica e social” que aparecerá “após a emergência sanitária” e apresentam alguns critérios para uma gestão cristã neste tempo.

 

Para lá das medidas já conhecidas de apoio económico e financeiro, apresentadas pelos governos de toda a europa, para fazer face ao Covid-19 a Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE) publicou hoje o documento «Construir a esperança na crise» onde apresenta “alguns critérios para a gestão cristã” em tempo de crise pandémica para que “as decisões difíceis que se avizinham possam ser tomadas pelos gestores com coragem, responsabilidade e esperança, assumindo critérios de racionalidade, de solidariedade e de procura do Bem Maior para as suas empresas, mas também, para todos os que se relacionam com elas”

 

 

Alguns critérios orientadores para as decisões:

 

a.    Refletir todas as decisões, pedindo o discernimento para procurar sempre o Bem Maior;

b.    Cumprir todos os planos e procedimentos ao alcance da sua empresa que promovam a contenção da propagação do vírus, assumindo uma postura de responsabilidade social, mesmo que tal implique custos acrescidos;

c.    Manter uma comunicação aberta, franca e transparente com os colaboradores, partilhando dificuldades e desafios, respeitando os seus direitos legais e utilizando o despedimento como último recurso e, nessa inevitabilidade, assumindo critérios de responsabilidade social;

d.    Não tirar partido, nem proveito, da realidade existente para o não cumprimento das obrigações perante os fornecedores de bens e serviços, nomeadamente o pagamento no prazo aos fornecedores, de modo a não provocar constrangimentos de liquidez;

e.    Fortalecer o conhecimento da realidade social e familiar dos colaboradores, para reforçar gestos e sistemas internos de solidariedade. A protecção da Família deve também estar no centro das preocupações, porque numa crise, cada colaborador é ele próprio e a sua circunstância familiar;

f.     Não deixar de acreditar, procurar a reinvenção dos seus negócios, inovar as estratégias e estar aberto a novas oportunidades e âmbitos de cooperação e entreajuda empresarial que possam criar desenvolvimento económico. A crise não durará para sempre.

A ACEGE compromete-se a “iniciar um conjunto de sessões on-line, com apresentação de boas-práticas empresarias, testemunhos pessoais e reposição das melhores conferências realizadas na associação” na sua página na internet

 

Educris|21.03.2020 



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