Vaticano: Covid-19 adia entrega dos Símbolos da JMJ a Portugal

Comité de Organização local (COL) aponta 22 de novembro, como nova data para a “passagem de testemunho”

D. Américo Aguiar, bispo auxiliar de Lisboa e coordenador do COL para o setor Logístico-operativo, disse hoje que a “cerimónia de entrega da Cruz e do Ícone da Jornada Mundial da Juventude que estava marcada para Roma no dia 5 de abril, Domingo de Ramos, foi adiada para novembro, na festa de Cristo-Rei”.

À margem dos Workshops Internacionais de Turismo Religioso (WITR/IWRT), que se realizam em Fátima e onde marcou presença como orador, o prelado deu conta da decisão do COL em virtude da situação internacional que atualmente se vive.

“A entrega dos símbolos, a transição de Panamá para Portugal, vai acontecer no fim de semana de 22 de novembro, quando acontece a solenidade de Cristo-Rei, de maneira que, até lá, se Deus quiser, a situação internacional de saúde pública possa estar estabilizada”, afirmou.

Os cerca de “1000 participantes” desta iniciativa já foram informados da decisão tomada em sintonia com “a organização do Panamá e com o Dicastério para os Leigos, Família e Vida, da Santa Sé”.

O prelado explicou que “apesar do adiamento da entrega da Cruz e do Ícone” não está em causa o programa já delineado e que vai levar os ícones da JMJ aos países africanos de língua portuguesa.

“Os calendários mantem-se, se não houver a nível internacional outro tipo de contingências (…) A peregrinação dos símbolos que está prevista para os PALOP pode vir a acontecer via Panamá uma vez que a Cruz não foi formalmente entregue pelo Panamá a Lisboa”, revelou.

A Cruz e o Ícone de Nossa Senhora, símbolos da JMJ, foram entregues pelo Papa João Paulo II aos jovens em abril de 1984 e marcaram o início de uma peregrinação da juventude de todo o mundo.

«Logo e Hino» já escolhidos

Uma das marcas da edição internacional das JMJ é a criação de um hino e uma imagem que identifique a mensagem e o local da realização do encontro.

Em Portugal o COL abriu, no passado mês de outubro, o concurso internacional do qual participaram “mais de 500 candidatos de 30 países dos 5 continentes”, revelou, ainda D. Américo Aguiar.

Neste momento os vencedores dos dois concursos encontram-se a “ultimar as propostas”, em articulação com as indicações que chegam do Vaticano, como aconteceu nas jornadas anteriores.

Para o Hino “que se quer marcadamente ‘.pt’” a organização “validou 85 candidaturas”, revelou o prelado.

Educris|05.03.2020



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