Fundação Católica angariou valor recorde de donativos
Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) apresentou hoje números dos donativos recolhidos em 2016. A Fundação Pontifícia afirma que a solidariedade volta a "superar as expetativas".
Numa nota enviada hoje ao EDUCRIS o secretariado português da AIS anuncia que recolheu em Portugal "mais de 3 milhões de euros" em 2016, o que representa um novo "máximo" para a fundação pontíficia. Em termos internacinais a AIS anuncia a recolha de cerca de "128 milhões de euros".
A recolha de mais verbas permitiu à AIS apoiar mais de "5.300 projetos em todo o mundo":
"Mais verbas recolhidas significam mais projetos apoiados. Esta é uma cadeia de solidariedade que cresce de ano para ano, mas que continua a ser insuficiente para dar resposta a todos os apelos que chegam dos quatro cantos do mundo", realça a nota.
Não obstante os mais de 5.300 projetos apoiados a fundação pontíficia dá conta de que teve de recusar, por falta de verbas disponíveis, "outros 2109 projetos" também muito válidos.
A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) tem vindo a tornar mais visível a sua presença em territórios massacrados por "guerras, violência e terrorismo" tendo canalizado cerca de "50%" da sua ajuda internacional "aos cristãos do Iraque".
No total a AIS aponta para projetos apoiados "no Médio Oriente, África, Europa Central e de Leste e Ásia" num total de "148 países".
África "tem estado no centro das prioridades" da instituição tendo sido para esta continente canalizados cerca de 27,5% do total da ajuda da AIS.
A ajuda à sobrevivência da "própria Igreja e das comunidades religiosas" permitiu ajudar "43 mil sacerdotes em África e na Ásia, 11 mil religiosas e quase 11 mil seminaristas" em formação,
A Campanha da Misericórdia, realizada no jubileu extraordinário, materializou-se em “projetos concretos em países distantes” como Líbano, Colômbia, a República Centro-Africana e a Índia.