AIS: ONU denuncia ataques "atrozes contra civis"

Nas últimas duas semanas, mais de uma centena de pessoas morreram na República Centro-africana, não havendo sinais de abrandamento da onda de violência que tem assolado o país. 

Najat Rochdi, coordenadora humanitária e chefe das Nações Unidas na República Centro-africana, faz mesmo referência a “ataques atrozes contra civis”, e de que “há sinais profundamente preocupantes de manipulação religiosa” por detrás destes ataques. 

Segundo esta responsável, em declarações proferidas em Genebra, estes ataques têm ocorrido especialmente em Bangassou, Bria e Alindao, mas em todo o país surgiram novos “focos de violência e crimes atrozes”. 

Nas últimas duas semanas, mais de 100 mil pessoas tiveram de fugir das suas casas e das localidades onde viviam. 

Calcula-se que esta onda de violência tenha provocado mais de meio milhão de desalojados nos últimos três anos.

Entretanto, o secretário-geral adjunto para os Direitos Humanos da ONU, Andrew Gilmour, afirmou que a comunidade internacional não deve ignorar os “sinais de alerta” que “estão a ser dados” na República Centro-africana.

Este responsável referiu o sentimento de desespero e “frustração” por parte da população civil, “com o lento progresso na captura dos responsáveis pelos crimes, na verificação da justiça e na restauração da autoridade do Estado”.

 

Educris com Fundação AIS

Educris|08.06.2017



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