Taizé: Estónia acolhe próxima etapa do encontro europeu de jovens

Encontro vai realizar-se de 28 de dezembro a 1 de janeiro de 2025 em Tallin, Estónia

O prior de Taizé, irmão Matthew, anunciou hoje, em Liubliana, que o 47º encontro europeu de jovens, parte da denominada «Peregrinação da Confiança sobre a Terra», dinamizada pela comunidade ecuménica de Taizé, no sul da França.

Aos milhares de jovens, reunidos até dia 1 de janeiro de 2024 no 46º encontro, que decorre na capital Eslovénia, o responsável anunciou que o “próximo encontro europeu vai realizar-se na capital da Estónia no final de 2024”.

Localizada entre a Escandinávia, os países bálticos, a Polónia, a Alemanha e a Rússia, a Estónia apresenta-se como “uma encruzilhada para os povos do Norte da Europa”.

“Desde o início da guerra na Ucrânia, as preocupações têm sido particularmente agudas no país. Reunir-nos de diferentes países para rezar, refletir e interagir expressará o compromisso dos jovens europeus em reconstruir o continente como uma casa comum com um futuro de paz”, afirmam os responsáveis pela comunidade de Taizé.

Papa Francisco envia mensagem e recorda Jornadas Mundiais da Juventude

De entre as várias personalidades que enviaram, por estes dias, mensagens aos jovens reunidos em Liubliana, o Papa Francisco evocou a experiência das Jornadas Mundiais de Lisboa para reafirmar os jovens como “o hoje de Deus, o hoje da Igreja”.

“A Igreja precisa que vós sejais plenamente ela mesma. Como Igreja, vós sois o Corpo do Senhor ressuscitado presente no mundo. Queridos amigos, vivemos num mundo cheio de ruído onde os valores do silêncio e da escuta são sufocados”, afirmou numa mensagem assinada secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin.

Francisco convidou os mas novos a redescobrir o “valor da escola” como “ato de amor”.

“Sem ouvir, poucas coisas podem crescer ou desenvolver-se. Ouvir permite que se dê à outra pessoa o espaço de que ela precisa para existir”, lembra.

Para “caminhar juntos” Francisco sustentou a necessidade de “bloquear o caminho para a marginalização, o fechamento, a exclusão e a rejeição de uma categoria de pessoas”.

“Tornais-vos construtores de pontes entre povos, culturas e religiões, para um mundo estável e aberto. Devemos comprometer-nos a viver como o nosso Mestre e Senhor Jesus que não excluiu ninguém do seu caminho”, completou.

Imagem: Taizé Liubliana

Educris|30.12.2023



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