Liberdade Religiosa: «Semana Vermelha» ilumina edifícios para lembrar perseguição (Cvídeo)

Iniciativa da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre alerta para restrição da liberdade religiosa em 61 dos 196 países do mundo

Estima-se em cerca de 4,9 mil milhões de pessoas ameaçadas, ou que sofrem diariamente algum tipo de restrição à sua liberdade religiosa.

Os dados apresentados pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (FAIS) estão na base da «Semana Vermelha» [Red Week] que está de volta, de 17 a 26 deste mês, e que quer alertar para a indiferença que ainda subsiste quando o assunto é liberdade religiosa.

“Não estranhe se vir alguns edifícios públicos, igrejas ou monumentos, por exemplo, iluminados de vermelho, é apenas um alerta para o facto de, no mundo, nos nossos dias, em demasiados países, não haver liberdade religiosa”, revela a organização católica em comunicado enviado hoje ao EDUCRIS.

Numa iniciativa internacional desta Fundação Pontifícia a «Red Week» quer combater a indiferença” e prepara várias iniciativas para este tempo que antecede o Natal.

“Trata-se de combater a indiferença da sociedade face a este tipo de questões, face a este tipo de realidade. Os cristãos são, de entre todas as comunidades religiosas, a mais perseguida. Não podemos estar alheados desta realidade”, explica Catarina Martins de Bettencourt, diretora da Fundação AIS em Portugal.

A responsável dá conta de que “em muitas paróquias do nosso país” vão realizar-se “momentos de oração” e em algumas dioceses vai ser “divulgado o mais recente relatório da FAIS sobre este tema” e que foi apresentado “oficialmente em junho na Assembleia da República”.

“Este relatório demonstra, sem margem para dúvidas, que a liberdade religiosa é fortemente restringida em 61 dos 196 países do mundo e isso significa uma ameaça direta para 4,9 mil milhões de pessoas.

Para lá das fronteiras nacional a «Red Week» acontece em dezenas de países, estimando-se em 10 mil as pessoas mobilizadas nas mais diversas ações.

Austrália, Brasil, Eslováquia, Alemanha, Reino Unido, Países Baixos, França, Canadá, México ou Colômbia são alguns dos países que “terão igrejas e outros edifícios públicos iluminados de vermelho – a cor do sangue dos mártires – assinalando assim de forma pública a necessidade de se olhar com atenção e preocupação para a questão da liberdade religiosa”, completa.

Educris|15.11.2023



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