Fundação AIS vai colocar a temática dos Cristãos perseguidos como Heróis da Fé, no centro da JMJ de Lisboa

Durante os seis dias da Jornada Mundial da Juventude de Lisboa a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) vai alertar os jovens para a temática dos Cristãos perseguidos no mundo

A Fundação AIS deu hoje a conhecer o seu plano de ação para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que Lisboa acolhe de 1 a 6 de agosto.

"Queremos sensibilizar o maior número possível de jovens, participantes na JMJ, para a realidade infelizmente ainda tão desconhecida da Igreja perseguida no mundo”, explica a directora da Fundação AIS, Catarina Bettencourt, em declarações enviadas ao EDUCRIS esta tarde.

A fundação pontíficia prepara "materiais que vão estar em exposição" e espera conseguir uma grande "mobilização de pessoas" para a questão "das perseguições aos cristãos no mundo".

"Esta é uma oportunidade única que não queremos desperdiçar. O nosso objectivo passa por dar a cada pessoa que vier ao nosso stand, nas exposições, conferências e filmes que vamos organizar, um olhar mais atento para a temática da perseguição aos Cristãos”, ainda a responsável.

Durante a JMJ Lisboa 2023 a Fundação AIS dinamiza várias iniciativas com o propósito de "chamar a atenção de todos para a realidade da Igreja perseguida no mundo" e para os "exemplos de fé" presentes em países onde não há liberdade religiosa e onde os cristãos "dão um testemunho impressionante de fidelidade na fé".

Sob o mote 'Heróis da Fé' a instituição marca presença em "vários pontos da cidade de Lisboa" com destaque para a Basílica dos Mártires, no Chiado, onde vai estar patente uma exposição com "objetos profanados no Iraque".

"Além da exposição, que atesta a experiência brutal vivida pelos cristãos neste país quando as terras bíblicas da Planície de Nínive foram ocupadas pelos jihadistas do Estado Islâmico, haverá ainda uma conferência com os testemunhos de dois cristãos: Joseph Fadelle e Rafi Ghattas", desenvolve a nota.

Também os Claustros do antigo Convento da Graça acolhe uma "exposição fotográfica" em que se fala da "realidade da Igreja perseguida no Mundo através do exemplo concreto de pessoas, homens e mulheres que, em diversos países e circunstâncias adversas, têm sido exemplo de fidelidade a Jesus".

O Cinema São Jorge, vai também ser palco da apresentação de diversos documentários que dão a conhecer "outros rostos desta Igreja cuja fé é posta à prova todos os dias".

"Nós queremos, acima de tudo, que as pessoas se deixem interpelar pelos exemplos destes Cristãos que têm enfrentado tantos perigos e ameaças e que, apesar disso, têm assumido sempre a sua fé até ao fim, até às últimas consequências”, Catarina Bettencourt.

Para a designada 'Cidade da Alegria', que toma ainda forma nos jardins de Belém, a Fundação AIS vai ter "um espaço para contacto com todos os que passarem por lá, mais novos ou mais velhos, para a distribuição de produtos, para a divulgação de actividades e projectos e, acima de tudo, para se falar da importância da missão da Ajuda à Igreja que Sofre", completa.

Educris|25.07.2023



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