No dia da «Consciência» Papa evoca Aristides de Sousa Mendes

Papa Francisco recorda diplomata português que há 80 anos salvou a vida a milhares de pessoas durante a Segunda Guerra Mundial.

No «Dia da Consciência» o Papa Francisco recordou a figura de Aristides de Sousa Mendes, o Consul português de Bordéus que durante a II Guerra Mundial desobedeceu a normas legais por imperativo de consciência".

"Este dia [NDR: Da consciência] inspirado no testemunho do diplomata português Aristides de Sousa Mendes, que, há oitenta anos atrás, decidiu seguir a voz da consciência e salvou a vida de milhares de judeus e outros perseguidos", disse o papa no final da audiência-geral dsta quarta-feira.

Francisco desejou que também nos dias de hoje "a liberdade de consciência seja sempre e em toda parte respeitada" e que "cada cristão possa dar exemplo de coerência com uma consciência reta e iluminada pela Palavra de Deus".

Livro revela vistos passados a milhares de fugitivos do III Reich

«A Lista de Aristides de Sousa Mendes» é a mais recente obra de Ana Cristina Luz, de Leiria, e surge no âmbito do trabalho de mestrado em Mediação Cultural e Literária, da Universidade do Minho.

De entre os mais de 30 mil fugitivos salvos pelo "justo entre as nações", como foi apelidado pelo Yad Vashem, a Autoridade de Recordação dos Mártires e Heróis do Holocausto, destaque para um grande número de artisttas e personalidades ligadas à cultura entre os quais pintor constam o pintor Salvador Dalí e a mulher Gala, o ator norte-americano Robert Montgomery, o pianista polaco Witold Malcuzynski e a escritora francesa Tereska Torrès, entremuitos outros.

Com lançamento previsto para 19 de julho a obra quer "dar a conhecer as pessoas a quem Aristides de Sousa Mendes passou os vistos e que estivessem ligadas à cultura. Ele permitiu-lhes que continuassem as suas vidas e carreiras, interferiu positivamente na vida destas pessoas”, explicou à a autora à agência Lusa.

Educris|18.06.2020



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