Covid19: Papa reza pela «paz na Família» e lembra «Violência doméstica» (C\vídeo)

Francisco rezou hoje pelas famílias pedindo “criatividade e paciência” para este tempo de pandemia

“Rezamos hoje pelas famílias. Neste período de quarentena, a família, fechada em casa, tenta fazer muitas coisas novas, muita criatividade com as crianças, com todos, avançar”, pediu o papa, nesta manhã, no início da eucaristia a que presidiu no Vaticano.

Não ocasião Francisco lembrou o problema “da violência doméstica” e insistiu na oração de petição rezando para que “continuem em paz com criatividade e paciência nesta quarentena”.

Na sua homilia, e tomando para meditação o trecho do livro dos Atos dos Apóstolos que narra a repreensão dos fiéis ao apóstolo Pedro depois deste ter entrado em casa de pagãos, o papa lembrou que esta “tentação da lei e da pureza” continua hoje na Igreja tal como “existia na Igreja primitiva”.

“Eles censuraram Pedro porque a sua atitude ia contra a lei. Era a ideia do ‘nós somos justos e os outros pecadores’ que ainda subsiste”, denunciou.

Francisco foi mais longe e apelidou de “doença” este tipo de comportamento que “leva a divisões porque se censura a própria ação do Espírito”.

“Isto é uma doença na Igreja. Faz nascer posições que provocam divisões ao ponto de que a divisão é mais importante do que a unidade”, alertou.

Citando “um bom cardeal emérito que habita no Vaticano”, o papa lembrou a Igreja “como um rio” onde a liberdade coabita com a diversidade “porque o Senhor o deseja”.

“Alguns estão mais deste lado, outros do outro lado, mas o importante é que todos estejam dentro do rio. Esta é a unidade da Igreja. Ninguém de fora, tudo dentro. A Igreja tem esta ‘largura’ porque o Senhor o deseja”, constatou.

Refletindo sobre o evangelho, em que Jesus se apresenta como Bom pastor, o papa desafiou os fiéis a perceberem “que Jesus se apresenta como pastor de todos, mesmo dos que Nele não creem”.

“Jesus morreu por todos. Pelos ricos, pobres, vagabundos, crentes, descrentes, ladrões…todos! Também para pessoas que não acreditam nele ou são de outras religiões. Ele morreu por todos”, lembrou.

No final o Papa pediu para que “o Senhor nos liberte desta ‘ideia’ da divisão e a percebermos que m Jesus todos somos irmãos e ele é o pastor de todos”.

Educris|04.05.2020



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