Ecumenismo: Papa lembra que “todos pertencemos à mesma família amados pelo Deus único”

No encerramento da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, o Papa lembrou “os mártires de varias confissões cristãs” que dão “testemunho de unidade” no caminho ecuménico.

Na celebração das vésperas, na Basílica de São Paulo Fora de Muros, em Roma, e perante vários representantes das comunidades cristãs o Papa começou por pedir a todos a capacidade de “armados somente com Jesus e a força do seu Evangelho” enfrentarem “todos os desafios com coragem e esperança”.

O Papa lembrou que “também os cristãos de hoje encontram no caminho muitas dificuldades, circundados por tantos desertos espirituais, que tornam áridos a esperança e a alegria”.

Francisco convidou os crentes a “partilhar a graça do batismo” na consciência “de que não posso vive-lo sozinho”:

“São Paulo, que hoje recordamos na sua conversão, fez uma forte experiência da graça, que o chamou a ser apostolo de Cristo. Na medida em que crescemos na vida espiritual, compreendemos melhor que a graça vem a nós quando estamos com o outro e que por isso deve ser partilhado com os outros”, considerou o Papa.

Olhando para o mundo atual o Papa convidou os cristãos, das várias confissões, a percecionarem o “batismo comum onde todos somos salvos” e onde, “ao reconhecermos o batismo dos cristãos de outras tradições, confessamos que também eles receberam o perdão do Senhor e a sua graça que atua neles”.

Para o Papa é fundamental que “colhamos o culto uns dos outros como expressão autêntica de louvor por aquilo que Deus realiza”:

“Desejamos então rezar juntos, procurando unir as nossas vozes mesmo quando as divergências nos separam, reconheçamos pertencer ao povo redimido, à mesma família de irmãos e irmãs amados pelo único Pai”.

Cristãos mártires: testemunho da unidade da Igreja de Cristo

Olhando para as perseguições “que muitos cristãos hoje encontram no caminho” o Papa lembrou “os irmãos que sofrem perseguições por causa de Jesus”:

“Quando o sangue deles é derramado, mesmo se pertencem a outras Confissões, tornam-se  juntos testemunhas da fé, mártires, unidos no vínculo da graça batismal”, sintetizou o Papa.



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