Regina Coeli: «Com Jesus o dia projeta-se para lá dos limites do tempo, rumo à eternidade», afirma o Papa

Francisco recitou hoje o «Regina Coeli», perante centenas de fiéis que a ele se juntaram nesta segunda-feira da oitava da Páscoa. Aos peregrinos o Papa desafiou a “não desistir da alegria da Páscoa” que “se multiplica quando é compartilhada”

O Papa Francisco afirmou hoje que “a ressurreição de Jesus não é apenas uma notícia maravilhosa ou o final feliz da história, mas é algo que muda a nossa vida para sempre”.

“O Evangelho mostra-nos a alegria das mulheres pela ressurreição de Jesus. Elas deixam o sepulcro com grande alegria e correm a anunciá-lo aos discípulos”, afirmou.

Na oitava da Páscoa o Papa lembrou que a alegria das mulheres “brota do encontro vivo com o ressuscitado” e é “uma emoção que transborda e impele a contar a outros o que viram”.

“Compartilhar a alegria é uma experiência maravilhosa que aprendemos desde pequenos. Pensemos numa criança que traz uma boa nota na escola ou um jovem quando pratica um desporto. Ou mesmo uma família aquando do nascimento de um filho. Aquelas mulheres vivem esta experiência de uma maneira ainda maior. Porque a ressurreição de Jesus não é apenas uma notícia maravilhosa ou o final feliz da história, mas algo que muda a nossa vida para sempre”, desenvolveu antes da recitação do Regina Coeli.

Aos peregrinos, a seu reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa apresentou a ressurreição de Jesus como “a vitória da vida sobre a morte”, uma “vitória da esperança sobre o desânimo”.

“Jesus rompeu a escuridão do sepulcro e vive para sempre. A sua presença pode iluminar qualquer realidade. Com ele cada dia se torna etapa de caminho eterno. Cada hoje pode esperar um amanhã. Cada fim um novo começo. Cada instante é projetado para lá dos limites do tempo em direção à eternidade”, sustentou.

Trazendo para o hoje da história a ressurreição de Jesus o Papa reforçou a ideia de que “a alegria da ressurreição não é distante, mas está próxima” pois “foi-nos dada pelo nosso batismo”.

“Não renunciemos à alegria da Páscoa. Busquemos o ressuscitado, como fonte de alegria que nunca se esgota. Busquemo-lo na eucaristia, no perdão, na oração e na caridade vivida” pois “a alegria quando compartilhada, aumenta”.

“Compartilhemos a alegria da ressurreição”, convidou, por fim.

Educris|01.04.2024



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