Porto: D. António Francisco dos Santos destaca trabalho dos últimos 15 anos

No início da sessão de formação sobre a «Interioridade como paradigma educativo» o Bispo do Porto agradeceu ao novo presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF) ter "aceite esta missão" e lembrou o trabalho "hercúlio" desenvolvido pela CEECDF e pelo Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC) nos "últimos quinze anos".

Perante cerca de 150 educadores cristãos das escolas católicas o bispo do Porto começou por recordar "o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos" destacando "o percurso de criação e sistematização dos textos da catequese para os dez anos de percursos catequético" e o início do projeto "despertar religioso das crianças":

"Quero hoje destacar o trabalho meritório do SNEC que para além desta capacidade de sistematizar o catecismo da Igreja foi publicando obras suplementares e complementares como a Pastoral Catequética ou mesmo a Educação da Sexualidade".

O prelado afirmou que agora é o momento para valorizar "O encontro com Cristo" e daí a criação do documento «Catequese: a alegria do encontro com Jesus Cristo» recentemente aprovado na Assembleia Plenária da Comissão Episcopal Portuguesa (CEP).

 

Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC): O lugar do religioso na escola e a formação para os valores a partir do cristianismo

Fazendo uma retrospetiva do trabalho da CEECDF dos últimos quinze anos D. António Francisco dos Santos lembrou o trabalho "árduo" que foi realizado "em diálogo com o ministério da educação acerca da legislação referente à EMRC:

"Em termos de escola procurámos ir melhorando, em diálogo com o ministério da educação, a legislação referente à EMRC na escola de iniciativa estatal. Aí, na escola de todos, o religioso está presente através desta disciplina que se coloca em diálogo com tantos outros saberes de modo a formar os alunos para os valores humanos a partir do fenómeno religioso. É grande a responsabilidade dos nossos professores neste campo", afirmou.

Tempo de "sintonizar" com a Igreja

 Olhando para o universo das escolas católicas o bispo do Porto convidou os presentes a percecionarem o que "torna diferentes das escolas de iniciativa estatal":

"Temos que formar os nossos educadores e olharmo-nos nos olhos, não como concorrentes uns dos outros mas como colaboradores pois só em comunhão poderemos tornar visivel Cristo Ressuscitado. É importante sintonizarmo-nos todos com os nossos bispos nesta àrea".

Educar a interioridade é aprofundar a comunhão

Ao dar as boas vindas aos participantes na sessão de formação "A interioridade como paradigma educativo" o bispo do Porto afirmou que este é "o grande paradigma educativo para o século XXI".

D. António Francisco dos Santos lembrou ás escolas católicas que a entrar nesta dinâmica "não substituiu a EMRC, nem os grupos das equipas de pastoral, nem o testemunho de vida dos nossos colaboradores":

"Não somos os únicos a educar, não queremos ser os melhores mas temos de ser diferentes. O encontro com Cristo, a interioridade como paradigma e a rede de comunhão com que devemos trabalhar. Iniciativas destas tornam-nos mais próximos e fazem-nos mais irmãos", concluiu.

 



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