AIS apoiou mais de 5 mil projetos em todo o mundo

Fundação católica apresentou relatório 2018 onde se regista um aumento de cinco por cento das doações em Portugal

A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) apoiou 5.019 projetos em 139 países durante o ano passado. Os dados constam do relatório apresentado hoje naquilo eu os responsáveis consideram ter sido resultado de “um esforço solidário só possível graças à generosidade dos mais de 300 mil benfeitores e amigos da instituição em todo o mundo”.

O presidente executivo da fundação, Thomas Heine-Geldern, lembra que os cerca de “111,1 milhões de euros de donativos” permitiram à Fundação “cumprir a missão respondendo positivamente a tantas solicitações oriundas dos quatro cantos do planeta onde a comunidade cristã vive tempos mais conturbados”.

A AIS suporta “projetos de construção, no apoio à formação de seminaristas, na subsistência de sacerdotes e de religiosas, na distribuição de meios de transporte e ainda na ajuda de emergência e a refugiados” em diversas partes do mundo.

Num ano particularmente difícil para os cristãos do médio oriente a organização católica apoiou mais de 2.400 projetos relacionados com capelas, igrejas, seminários e conventos, e ainda habitações nas aldeias e vilas cristãs na Planície de Nínive, no Iraque.

A nível geográfico, as regiões de África e do Próximo e Médio Oriente foram as que mais beneficiaram da solidariedade da AIS, com destaque para a Síria e Iraque, países que foram apoiados em mais de 15 milhões de euros.

Ao longo do ano, e para apoio a diversas obras católicas a Fundação distribuiu “trezentos e setenta automóveis, 189 motas, 342 bicicletas, dois autocarros, dois camiões e dois barcos”  a paróquias, congregações e movimentos” o que permitiu “que sacerdotes, irmãs, catequistas e leigos consigam chegar mais longe para levar a mais pessoas gestos de solidariedade que, tantas vezes, só a Igreja Católica consegue realizar”.

Aumento de 5% de donativos em Portugal

Presente em Portugal a AIS registou “um aumento de 5% de donativos face a 2017, recolhendo em 2018 mais de 2 milhões e 970 mil euros”.

Para Catarina Martins de Bettencourt, diretora do secretariado português da AIS, estes números são motivo de alegria pois permitem “apoiar diversíssimos projetos de ajuda aos Cristãos em tantas partes do mundo”.

Para a responsável a solidariedade dos portugueses foi particularmente “expressiva” no “apoio à comunidade cristã na Síria” e na “continuação da ajuda para a reconstrução das casas dos Cristãos na Planície de Nínive, assim como o apoio à sobrevivência e manutenção da comunidade cristã no Iraque, e ainda o apoio à Igreja na Índia”.

Educris|21.06.2019



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