Na manhã desta quinta-feira o Papa Francisco esteve na Praça de São Pedro onde presidiu a mais uma audiência Jubilar por ocasião do Ano Santo da Misericórdia. Na sua catequese, e perante milhares de peregrinos, o Papa abordou as obras de misericórdia e questionou: "As obras de miseircordia são para mim um estilo de vida ou uma palavra abstrata?".
Tomando, para a sua meditação, o capítulo 25 do evangelho de São Mateus Francisco explicou que as obras de misericórdia são "muito concretas" e realizam-se a partir do "testemunho concreto de quem se sabe objeto do amor misericordioso de Deus". O Papa citou então o apóstolo Tiago: 'a misericórdia sem obras está morta em si mesma'.
Francisco convidou os crentes a estarem atentos "para não cair na indiferença, pois a verdadeira misericórdia tem olhos para ver, ouvidos para escutar e mãos para ajudar aqueles que precisam, sobretudo os mais pequeninos com quem Jesus se quis identificar. Hoje, com o multiplicar-se de novas formas de pobreza material e espiritual, é preciso dar espaço à criatividade da caridade para ir ao encontro daqueles que precisam", sustentou.
"Quem não vive para servir, não serve para viver", concluiu o Papa.
No final da audiência, e como sempre acontece quando volta a Roma após uma viagem Apostólica, o Papa comentou a sua recente viagem à Arménia, “nação que abraçou o cristianismo já no início do século quarto e que ao longo da história testemunhou a sua fé em Cristo, mesmo com o martírio”.
O Papa referiu que com esta viagem procurou reforçar a comunhão fraterna para que os cristãos possam ser fermento de uma sociedade mais justa e solidária.
Educris com Rádio Vaticano