Teve ontem início, em Saragoça, o XVII Congresso Mundial da Educação Católica. Nele mais de 600 especialistas de 102 países, representantes dos cinco continentes, procuram “ caminhos novos para promover os valores na educação”, refere uma nota da organização.
Na sala encontram-se secretários regionais e representantes permanentes dos Estados Unidos, OIEC Unidas, UNESCO, Conselho da Europa, UNICEF e Vaticano irão partilhar as suas ideias, escolhas e experiências a fim de promover o desenvolvimento de uma educação baseada na ética.
O congresso reflete sobre o “respeito e defesa dos direitos humanos e pretende encontrar a resposta para a atual crise de valores”, situação que “abre brechas no desenvolvimento geracional”, afirma a nota enviada à imprensa. O objetivo do congresso é “voltar a encontrar, para as novas gerações, os melhores caminhos para serem homens e mulheres que no futuro segurem as rédeas da humanidade”.
Na sessão de abertura dos trabalhos a presidente da Comunidade de Aragão, Luisa Fernanda Rudi, assegurou que “o centro deste congresso é, precisamente, a formação da pessoa em todas as suas dimensões”. Luisa Fernanda Rudi expressou também o seu reconhecimento pela Educação Católica afirmando que “é uma educação feita em liberdade e livre de qualquer influência político-partidária”.
Por seu lado o secretário-geral da OIEC, Angel Astorgano, afirmou que “o direito a uma vida digna deve ser um ideal de força que leve a que todos nos esmeremos na educação das novas gerações”. Para Angel Astorgano o sentimento atual de desânimo, provocado pela crise, provoca desmotivação e pouca confiança no futuro. Deste modo, afirmou, é “necessário a escola ser “um lugar onde semeando sementes de esperança no futuro tenhamos fruto de emoção, ilusão e confiança, sem dúvida valores que agora estão um pouco escondidos na população”.
O Congresso termina no próximo dia 21 de Outubro, depois de quatro dias onde se estabelecerão as bases de trabalho da OIEC para os próximos anos.