As palavras são de António Estanqueiro, professor de filosofia e Psicologia, com sete livros editados sobre pedagogia e sucesso educativo, durante a conferência “Relação Pedagógica”. Na ocasião António Estanqueiro apresentou algumas características que distinguem os professores “praticantes daqueles que não praticam”.
No início da sua apresentação o docente começou por afirmar que “ as modas são boas no vestuário mas na escola são péssimas e que a “inovação não se faz por decreto-lei”.
Apresentando alguns exemplos do que os alunos “guardam dos professores” o conferencista sublinhou a “competência mas, e sobretudo, a relação pedagógica”.
Partindo daquilo que deve ser a aprendizagem António Estanqueiro afirmou que a “escola é uma espécie da Loja de Deus. Não damos fruta apenas sementes como Deus faz”. Por isso a “escola é um espaço sagrado onde e vão desenvolvendo “as inteligências múltiplas dos alunos”. Para que isso seja possível é necessário “respeitar a diferença e diversificar estratégias de ensino e instrumentos de avaliação e não querer que todas façam o mesmo ao mesmo tempo. Isso não é igualdade, é injustiça”, concluiu.
No final da sua intervenção António Estanqueiro afirmou estar na hora de a escola desenvolver as aptidões de cada aluno” uma vez que há talentos que atrofiamos e não desenvolvemos” e deixar de considerar que “avaliar é grelhar alunos em folhas de excel”. É necessário para uma “verdadeira inovação” que “ se promova a cooperação entre os alunos” de modo a que se vejam como parceiros e não concorrentes” pois isso “subverte a educação”. Neste sentido atribuiu algumas competências aos vários atores da escola: “ Os governantes devem legislar menos. Os pais devem estar mais presentes. Os média devem publicar positividade sobre a escola e o professor deve empenhar-se porque isso contribuir para os alunos e para si mesmo”.
“Os bons professores acreditam na sua profissão. Sabem que estão a construir uma sociedade melhor assente em valores estéticos, éticos e religiosos. Formar pessoas, despertar vocações e construir futuros. Haverá profissão mais importante?”, finalizou.
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