Viseu: «Say yes» apresentado em Viseu (C/Áudio)

Mais de 120 catequistas participaram na apresentação do «Say yes, aprender a dizer sim» na diocese de Viseu

Continua, durante o mês de outubro em todo o país, a apresentação do «Say yes, aprender a dizer sim», o projeto de Catequese com Adolescentes rumo à JMJ Lisboa 2022.

Desta vez Viseu acolheu o «Say yes on Tour» e mais de uma centena de catequistas participaram na formação sob orientação da irmã Isabel Martins da Catequese de Lisboa.

No final do encontro David Costa, dirigente do Corpo Nacional de Escutas (CNE) da paróquia de Coração de Jesus, Viseu, revelou que a “catequese vai participar no projeto” e que “os pioneiros vão fazer caminho com o projeto «Say Yes».

“Pelo que tenho ouvido penso que é uma ajuda a que os adolescentes se tornem protagonistas no seu percurso de catequese de modo a fazermos diferente do que estamos a fazer”.

Na paróquia “todos os escuteiros participam na catequese pois é parte integrante da proposta escutista”, explicou.

Oportunidade para fazer caminho com os adolescentes

O padre José Fernando, da diocese de Viseu, considerou importante a iniciativa pois permite “conhecer novos modos de nos aproximarmos dos adolescentes”.

“Este projeto tem esta novidade de ser significativo e de ir ao contexto e experiência de cada um. É algo a explorar e a colocar esta hipótese aos catequistas”, disse.

Pároco em três paróquias o padre José Fernando considerou que a iniciativa pode ser “significativa para a formação dos catequistas e sustentou que “só assim podemos concretizar bem este projeto”, concretizou.

De Mesquitela, Mangualde, a catequista afirmou ao EDUCRIS que “os adolescentes precisam de materiais mais sistemático que os ajudem a ter vivências significativas de modo a que as JMJ cheguem e não passem sem produzirem o seu fruto”.

A catequista considera que a proposta “vai ‘dar uma volta’ ao modo como trabalham e se preparam os catequistas” e mostrou-se esperançada que “possa trazer também os jovens a estas novas dinâmicas”.

Não nos podemos ‘agarrar’ ao que fazíamos há 10 ou 20 anos

Helena Ferreira, de Mangualde, é catequista e esteve presente na formação de Viseu. A Catequista, com 12 anos de ‘terreno’, sonha com um projeto capaz de “dinamizar, restruturar e inovar” o modo “como se faz hoje catequese”.

“Estes jovens de hoje precisam de mais e nós temos de estar preparados para lhes dar o mais. Se nada tivermos para lhe oferecer não os cativamos. Não podemos agarrarmos ao que eramos há 10 ou 20 anos atrás. Temos de estar abertos às mudanças. Este projeto pode ser o início de mudarmos a catequese e os catequistas de modo a que possamos ‘aprender a aprender’ com os mais novos”.

Educris|07.10.2019






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