Nova direção aposta no desafio da «Liberdade» e da «Identidade» das Escolas Católicas

Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC) elegeu novos corpos sociais para o triénio 2019-2022

A nova direção da APEC, eleita no passado dia 15 de fevereiro em Fátima, estabeleceu, como plano de ação a desenvolver "a liberdade de ensino" e o fomentar da "identidade" destes estabelecimentos de ensino.

Em comunicado, enviado esta tarde ao Educris, Fernando Magalhães, novo presidente da direção da APEC e diretor do Externato frei Luís de Sousa, em Almada, afirmou que é vital "a defesa intransigente da liberdade de ensino como direito de educação em geral que assiste às famílias de poderem escolher os estabelecimentos que pretendem para os seus filho" e garantiu "intervir, oportunamente, nos aspectos específicos das escolas católicas relacionadas com as liberdade de ensino".

O plano de ação, agora apresentado pelos novos corpos sociais, sustenta a necessidade de criar "uma economia de comunhão entre as escolas católicas para potenciar recursos humanos, pastorais e pedagógicos" que "promova uma economia de escala" entre as instituições de ensino.

Sobre a questão da "identidade das Escolas Católicas" Fernando Magalhães sustenta a necessidade "de uma formação dos agentes educativos de modo a ser percecionada e validada um modelo como matriz à luz mensagem do evangelho".

"Queremos implementar um plano global, integrado e sequencial de formação, baseado num referencial bem explícito de antropologia cristã paa todos os intervenientes das escolas católicas".

A nova direção deseja, ainda, "apoiar a construção de ferramentas didáticas para temáticas específicas" e "estimular o desenvolvimento de trabalhos de investigação no âmbito da

identidade da Escola Católica, e apoiar a sua publicação". O plano aponta, ainda, para a criação de um "grupo de trabalho que reflita sobre a liberdade de educação e elabore um plano estratégico nesse âmbito para os próximos 10 anos".

A APEC 

Associação Portuguesa de Escolas Católicas - foi fundada em 1998 por iniciativa da Conferência Episcopal Portuguesa. Em Portugal existem  144 escolas católicas, que são frequentadas por mais de 73000 alunos, desde a creche até ao final do ensino secundário. Esta associação constitui-se como um espaço de cooperação entre todas as Escolas Católicas partilhando a sua enorme riqueza e pluralidade de carismas e atividades, acrescentando valor a cada um dos respetivos projetos educativos pelo apoio mútuo que proporciona. Acumula o grande desafio de ser a face de todos os Educadores da Escola Católica, num estilo comum de estar na Educação, e que dá sentido a uma fraternidade de relações humanas na nossa rede de herança cristã.

Educris|19.02.2019



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