AIS: Congresso Eucarístico destaca importância do trabalho desenvolvido em zonas limite

Encontro internacional decorre em Budapeste até ao próximo dia 12 de setembro

A diretora de projetos da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), Regina Lynch, considera que o Congresso Eucarístico, que decorre por estes dias na Hungria, se constitui como uma ajuda par que se perceba a “importância do trabalho da organização em países onde há restrições à liberdade de culto ou onde as situações de pobreza são muito relevantes”.

“Em muitos países os fiéis têm um genuíno desejo de receber a Eucaristia e sentir a sua presença, e juntamente com outros enfrentam muitos problemas, a falta de liberdade religiosa, a insegurança como resultado de conflitos civis e militares, as longas distâncias aliadas à falta de transportes, e também à pobreza”, afirma a responsável em declarações divulgadas hoje pela Fundação pontifícia.

A responsável dá conta de que “muitas comunidades não têm recursos para construir um local de culto ou mesmo para apoiar os seus sacerdotes” e sustenta que esta “realidade ajuda a compreender o trabalho de instituições como a Fundação Ajuda a Igreja que Sofre”.

“Acreditamos que a promoção da vida Eucarística entre os fiéis é fundamental para a vida da comunidade. Significa trazer Cristo para as comunidades”, afirma Regina Lynch.

Em diversos países e regiões do globo a Fundação AIS apoia projetos que visam “facilitar a presença da Eucaristia” através da aquisição de uma motocicleta, para que o padre possa viajar para celebrar a Missa num posto missionário remoto, ou a construção de uma capela numa região deserta isolada ou nas altas montanhas. Este apoio pode assumir muitas formas, desde algo muito prático, como uma máquina de fazer hóstias, até algo mais a longo prazo, como a formação de futuros sacerdotes”, exemplificou.

Regina Lynch afirma que o Congresso Eucarístico, é um espaço que permite “dar a conhecer a urgência da solidariedade para com os cristãos que sofrem e que tantas dificuldades enfrentam ao quererem participar na vida da Igreja” e reforça a ideia de que em muitas regiões “a vida dos cristãos enfrenta muitas dificuldades e vicissitudes”, apontando a “falta de meios e liberdade”, como razões para o seu afastamento das comunidades.

O 52.º Congresso Eucarístico Internacional, que devia ter acontecido em 2020 e devido à pandemia foi adiado, tem como tema: “Todas as minhas fontes estão em Ti. A Eucaristia: Fonte da nossa vida e da nossa missão cristã”.

De Portugal seguiu uma delegação de 26 elementos de diferentes Dioceses e movimentos.

O Papa Francisco vai presidir, no próximo dia 12 de setembro, à Celebração Eucarística de encerramento, na Praça dos Heróis, em Budapeste.

Educris|09.09.2021

Imagem: Norbert Staudt

 



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