Educação: Professores refletem sobre «Educação Inclusiva»

O novo paradigma da «Escola Inclusiva» e o contributo da EMRC estiveram em análise

Uma centena de professores de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) completaram, no passado dia 26 de fevereiro, a formação «Para uma Escola Inclusiva. Contributo da EMRC».

“Foi um tempo de reflexão e partilha colaborativa de conteúdos e competências essenciais para a lecionação da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) e para a formação integral do ser Pessoa”, explica, em comunicado do SDER de Lisboa.

A iniciativa, promovida pelos Secretariados Diocesanos do Ensino Religioso (SDER)de Lisboa e Setúbal, e dinamizada pela Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa de Lisboa, em parceria com o Secretariado Nacional da Educação Cristã, decorreu online, e contribuiu para uma “reflexão critica” dos docentes à volta da “educação integral da pessoa”.

“A formação proporcionou um percurso de reflexão crítica, focalizada num conjunto de conhecimentos e competências no saber ser e no saber fazer, plasmado pelo paradigma da Escola Inclusiva, que interpela e convida a cada docente EMRC a ter um papel ativo e contributivo na inclusão de todos os agentes que envolvem a comunidade educativa escolar”, lê-se.

Com o aparecimento do Decreto-Lei n.º 54/2018 os professores são “desafiados a repensar e a mudar significativamente a sua organização e ação”.

“Falar de educação inclusiva é trilhar um caminho para a diversidade, onde todos os alunos se sentem parte integrante na aprendizagem. É fundamental que todos os alunos consigam aprender/evoluir, mas que ao mesmo tempo seja respeitada a individualidade e características de cada um”, apontam,

Armindo Vaz, António Martins, Jerónimo Trigo, José Almeida e Juan Ambrosio, da Universidade Católica Portuguesa e João Pereira, em representação da Cáritas Portuguesa foram os formadores de uma formação realizada em oito sessões.

No final da ação, os formandos apresentaram os itinerários pedagógicos que construíram em trabalhos de grupo, tendo como eixo polarizador os contributos da disciplina de EMRC para uma Escola Inclusiva.

“Como professores de EMRC somos chamados a viver neste tempo do plural, da relação da diferença e na sua interação partilhada, da pluralidade humana e da sua diversidade. É urgente dar a atenção devida às necessidades de cada ser humano, seja no contexto de cada Escola, da Comunidade, do País e à escala global”, conclui a nota.

Educris|02.03.2021



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