Algarve: Catequese de Albufeira com dinâmicas em época de Covid-19
Comunidade algarvia apresenta «boas práticas em tempo de isolamento social»
O fim da catequese paroquial, causada pela pandemia, provocou, “um problema na comunidade de Albufeira e uma oportunidade”, explicou ao Educris a catequista Filipa Rodrigues, da paróquia de Albufeira.
“Durante duas semanas ficámos sem catequese, sem eucaristia, sem comunidade. Cada um em sua casa, rezando e assistindo às várias propostas que, entretanto, foram aparecendo nas redes sociais e na televisão”.
Para esta comunidade cristã do Algarve, a” urgência de fazer algo para estarmos com os nossos catequizandos” despertou “uma oportunidade”.
“Desde o início que apostámos na catequese familiar e temos tido bastantes frutos desta medida. Apoiados nela, e com a coordenação do nosso responsável paroquial pela catequese começámos a chegar às famílias e às crianças e adolescentes, através das redes sociais”, explica.
Todas as semanas “cada catequista lança um tema ao grupo com duas indicações. Uma com um a fazer e outra com o ‘não esquecer’”, aponta.
Nesta semana o desafio, “primeiramente lançado a cada grupo e depois partilhado no Instagram e no Facebook da catequese”, vai “refletir sobre o sinal da cruz”.
“Os catequistas propõem um trabalho de catequese relacionado, por um lado com aquilo que as crianças têm vindo a aprender - o sinal da cruz, e por outro com a Quaresma. Será como que a cruz da família que tínhamos pedido para a Festa dos Passos que infelizmente não pudemos viver este ano”, aponta.
Diariamente em www.educris.com, vamos partilhar “boas práticas” e reflexões catequéticas em tempo de pandemia, com comunidades paroquiais de norte a sul do país.