Despertar da Fé em Setúbal

 

Na Diocese de Setúbal abriram dois Cursos de Formação intitulados A EDUCAÇÃO RELIGIOSA DA CRIANÇA, sendo estas acções de formação destinadas a quem trabalha com crianças antes da entrada para a Catequese.

 

Entre o final de Janeiro e de Março, com uma sessão semanal de três horas em pós-laboral, os Cursos realizam-se em duas zonas da Diocese: na do Montijo, com a participação dos Centros Sociais Paroquiais de Atalaia, do Montijo e de Stº André no Barreiro, com um total de 32 formandos; e na zona de Almada com a participação dos Centros Sociais Paroquiais de Corroios, do Laranjeiro/Feijó, da Cova da Piedade, de Vila Nova de Caparica e da Sagrada Família em Miratejo, num total de 20 formandos.

 

Tal como sucedeu em Aveiro e em Coimbra, estes Cursos devem-se ao empenho do Secretariado Nacional de Educação Cristã em divulgar e estender a todo o país o Projecto Despertar da Fé, que nasceu na Diocese de Lisboa em 2004, através do Departamento de Catequese do Patriarcado. O SNEC faz parceria com os Secretariados de Catequese das Dioceses que desejam implementar o Despertar Religioso (assim se chama este Projecto no seu âmbito nacional). A entidade formadora é a Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich, instituição estatutariamente católica e que realiza estes Cursos com certificação e atribuição de créditos aos participantes.

 

A Diocese de Setúbal foi a primeira no país a adoptar o Despertar, com apoio da equipa de Lisboa, em 2009,através de encontros regulares com o pessoal dos Centros Sociais Paroquiais. Mas esta é a primeira iniciativa de formação mais continuada e aprofundada, com o apoio do Secretariado Diocesano da Catequese da Infância e da Adolescência. Nas primeiras sessões do Curso tornou-se evidente o empenho dos participantes e também a sua experiência, muitos além de serem profissionais nas Creches e Jardins de Infância destes Centros são catequistas e dirigentes nas IPSS e nas paróquias da Diocese. Este é mais um passo na missão evangelizadora das instituições pertencentes à Igreja, junto das muitas crianças entre os 0 e os 6 anos que as frequentam e junto de pais e familiares cujo esforço diário cada vez mais pesado não os  incentiva a investir na dimensão espiritual da vida.

 

Maria João Athaíde

 



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