CIC: A memória da Igreja deve estar presente no processo catequético

“Na catequese chegamos aos evangelhos. Isto é um grande ganho se a compararmos com um passado ainda recente, no entanto a catequese ainda não chegou quase aos Atos dos Apóstolos” e isso faz com que “deixemos a memória fidei (ndr: memória dos fieis) fora do processo catequético”.

 

As palavras são de Pierangelo Sequeri, decano da Faculdade de teologia da Itália setentrional que hoje reflectiu sobre “Memoria fidei: o dinamismo do ato de fé (memória, evento, profecia)”.

 

Para este responsável a memória de Jesus é o “primeiro e mais fundamentais elementos constitutivo da memória fidei da Igreja, transmitida de geração em geração e anunciada até aos confins da terra: na confissão da fede, na celebração dos sacramentos, no caminho dos mandamentos, na oração incessante” como afirma a Lumen Fidei, 40.

Pierangelo Sequeri reforçou a ideia de que é “impossível partilhar e comunicar a fé cristã em Deus” se esta não estiver bem ligada “à memória evangélica de jesus e à memória apostólica da fé N’ele.

Durante a sua intervenção o professor de teologia reforçou, por diversas vezes, o papel do Credo cristão no acreditar humano em Deus e “na purificação das nossas imagens distorcidas de Deus. Para os cristãos no seu dia-a-dia Pierangelo Sequeri, aconselhou a olharem a memória Jesus: “sempre que não sabes como agir ou como decidir, sempre que ficas triste com uma injustiça ou uma situação desagradável volta à memória de Jesus e pergunta-te: Como faz Jesus perante tal situação?”. No entender do professor “na memória está a resposta porque o saber de Jesus é seguro”, concluiu.

 



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