Viana do Castelo: Escolas acolhem símbolos da Jornada Mundial da Juventude

Cruz Peregrina e Ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani vão estar no Alto Minho a partir de janeiro de 2023

Os professores de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) que lecionam na área geográfica da diocese de Viana do Castelo vão colaborar com o acolhimento dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude nas escolas da região.

“Os símbolos chegam à diocese, em janeiro do próximo ano, e os docentes de EMRC vão estar na linha da frente do seu acolhimento nas comunidades educativas do alto Minho”, explica ao EDUCRIS Lígia Pereira, diretora do Departamento da EMRC de Viana de Castelo.

Presente no encontro de docentes, que se realizou no passado dia 1 de julho, D. João Lavrador, bispo de Viana do Castelo aproveitou a ocasião para “agradecer o serviço que prestais à educação e à Igreja”.

“Sois uma ajuda fundamental para os jovens construírem um Projeto de Vida assente nos valores evangélicos”, referiu.

A iniciativa, organizada pelo Departamento da EMRC, permitiu o encontro entre os professores deste grupo disciplinar e a “programação do novo ano letivo que se avizinha com destaque para os momentos de formação teológico/pastoral dos professores, o acolhimento dos símbolos das JMJ 2023 nas comunidades educativas e os grandes encontros diocesanos de alunos agendados para maio de 2023”.

De acordo com o Departamento da EMRC local a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica conta com mais de onze mil alunos matriculados e cerca de cinquenta professores.

Os Símbolos da JMJ

Cruz peregrina

Com 3,8 metros de altura, a Cruz peregrina, construída a propósito do Ano Santo, em 1983, foi confiada por São João Paulo II aos jovens no Domingo de Ramos do ano seguinte, para que fosse levada por todo o mundo. Desde aí, a Cruz peregrina, feita em madeira, iniciou uma peregrinação que já a levou aos cinco continentes e a quase 90 países.

Foi transportada a pé, de barco e até por meios pouco comuns como trenós, gruas ou tratores. Passou pela selva, visitou igrejas, centros de detenção juvenis, prisões, escolas, universidades, hospitais, monumentos e centros comerciais. No percurso enfrentou muitos obstáculos: desde greves aéreas a dificuldades de transporte, como a impossibilidade de viajar por não caber em nenhum dos aviões disponíveis.

Tem-se afirmado como um sinal de esperança em locais particularmente sensíveis. Em 1985, esteve em Praga, na atual República Checa, na altura em que a Europa estava dividida pela cortina de ferro, e aí foi sinal de comunhão com o Papa. Pouco depois do 11 de setembro de 2001, viajou até ao Ground Zero, em Nova Iorque, onde ocorreram os ataques terroristas que vitimaram quase 3000 pessoas. Passou também pelo Ruanda, em 2006, depois de o país ter sido assolado pela guerra civil.

ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani

Desde 2000 que a Cruz Peregrina é acompanhada pelo Ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani, quere trata a Virgem Maria com o Menino nos braços. Este Ícone foi introduzido também pelo Papa São João Paulo II como símbolo da presença de Maria junto dos jovens. Com 1,20 metros de altura e 80 centímetros de largura, o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani está associado a uma das devoções mais populares marianas em Itália: é antiga a tradição de o levar em procissão pelas ruas de Roma, para afastar perigos e desgraças ou pôr fim a pestes. O ícone original encontra-se na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, e é visitado pelo Papa Francisco que ali reza e deixa um ramo de flores, antes e depois de cada viagem apostólica.

Educris|06.07.2022



Newsletter Educris

Receba as nossas novidades